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02 janeiro 2009

Vale Presente

No livro de Teoria da Contabilidade discutimos a questão do vale presente e como contabilizar, sob a ótica da empresa (p. 171, exercício 13). A novidade é o surgimento de um mercado secundário de compra desses vales nos Estados Unidos. A empresa GiveCardRescue (via Marginal Revolution) compra por 175 dólares um vale da Home Depot de 195 dólares.

Observe que este é um bom exemplo para discutir o valor de mercado. Considere uma pessoa que recebeu um valor de 195 dólares da Home Depot. Por não gostar dos produtos da Home Depot, esta pessoa não pretende usar seu vale-presente. Alguns dias depois de tomar esta decisão, o indivíduo descobre que existe uma empresa que comprar este vale-presente. Decide, então, transformar o vale-presente em moeda corrente.

Qual seria o valor do ativo (é um ativo? Verifique o conceito de ativo no livro de Teoria da Contabilidade!) no momento que a pessoa recebeu o vale-presente? Qual seria este valor imediatamente após a decisão de não usar o vale-presente? Por quanto seria contabilizado o vale-presente no instante em que existe a possibilidade de conversão do vale-presente?

Um comentário:

  1. Pois bem, aproveito que esse tema foi finalmente comentado por alguém e questiono se o entendimento de que um vale presente é uma antecipação do valor de compras esta correto. Algumas empresas simplesmente não emitem nota fiscal quando vendem o cartão - emitem apenas uma nota de débito - e, futuramente, ao portador do cartão, emitem a nota fiscal relativa à aquisição do produto.... isso não seria sonegação?

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