Valor de mercado do Citi despenca US$ 216,65 bi
São Paulo, 25 de Novembro de 2008 - Há pouco mais de um ano o Citigroup (Citi) era o maior banco em valor de mercado, se consideradas as instituições de capital aberto dos Estados Unidos e América Latina. O banco norte-americano valia US$ 237,2 bilhões em 9 de outubro de 2007, quando o Dow Jones alcançou seu valor máximo. De lá para cá perdeu US$ 216, 65 bilhões, mostra pesquisa da Economatica, e fechou na sexta-feira em US$ 20,5 bilhões, 9 lugar no ranking e atrás de instituições menos globalizadas, como os brasileiros Itaú e Bradesco, na 6 e 7 posição, respectivamente.
A queda decorre das perdas e prejuízos oriundas da crise do subprime e o socorro do governo dos Estados Unidos tenta salvar da falência a instituição, uma das mais antigas do cenário financeiro mundial, fundada em 1812. No Brasil, chegou há 93 anos e, ao contrário do derretimento da matriz, aqui os negócios vão bem. Tanto que é considerado como uma das "noivas mais atrativas" nesse momento de consolidação do setor, intensificado também por causa da crise, alvo de compra de Bradesco ou Banco do Brasil, se estivesse à venda, o que não ocorre, segundo já informou.
Não à toa. Até junho, conforme dados do Banco Central, a subsidiária registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão e ostenta a 12 posição no ranking brasileiro das 50 maiores instituições por ativos, com R$ 39,41 bilhões. Se o desempenho da matriz não impactar os resultados, o banco pode crescer mais no Brasil, onde tem em curso um plano de expansão, orgânica e por aquisições. Neste ano, inclusive, já fechou a compra da Corretora Intra
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Iolanda Nascimento)
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