Por que agora? Por que tão rápido?
Mais adiante ele compara o Iasb com o Fasb:
Primeiro, o IFRS foi criado para tornar mais fácil as empresas obterem mais capital além das suas fronteiras. IFRS não tem por finalidade ajudar os investidores a decidirem, ele tem por itenção ajudar as empresas a obter capital. Segundo, o IFRS permite que empresas usem o julgamento para relatar os resultados de suas operações. Investidores não estão seguros em saber que todas empresas seguem o IFRS da mesma maneira. Terceiro, muito menos dinheiro foi investido na criação do IFRS. Existe um adágio que lembra “voce tem o que você pagou”.
Esta terceira questão é interessante e importante. Alguém já fez um comparativo entre o orçamento do Iasb e o orçamento do Fasb? (Se sim, peço encaminhar os dados paro blog).
David usa uma comparação feita por Robert E. Jensen, crítico do Iasb:
Muitas das nações, especialmente na Europa, que adoptaram o IFRS não têm fortes mercados de capital em razão da sua tradição histórica de mobilização de capital social por meio de bancos, em vez de os investidores individuais de compra e venda de ações ordinárias. A protecção dos investidores não teve a mesma prioridade para essas nações, tal como ocorre nos E.U. (...) A questão de fundo é que as IFRS é um conjunto mais fraco do (...) que as atuais normas de contabilidade do FASB, nos Estados Unidos.
A seguir lembra a razão da pressão das empresas de auditoria pela adoção da IFRS: dinheiro. Existe hoje uma pressão destas empresas para substituir Charlie Niemeier do PCAOB em razão da sua oposição ao Iasb.
No Brasil não tivemos esta discussão. Será vantagem nossa?
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