A contabilidade tem despertado controvérsia que até John McCain, um homem que não é conhecido pelo seus interesses em balanços patrimoniais, tem uma opinião. O candidato republicado para a presidência dos Estados Unidos pensa que regras sobre valor justo pode ter “exarcebardo a críse do crédito”. Sua voz é parte do coro de críticas contra a contabilidade com marcação-a-mercado, que força bancos a avaliar ativos pelo preço estimado que teria se fossem vendidos agora, mais do que custo histórico.
Posteriormente, o texto apresenta os atores, favoráveis ou contrários a mensuração a valor justo. A controvérsia, segundo o texto, passa por três pontos.
1) A questão do ciclo econômico - o valor justo força a contabilidade a reconhecer perdas ao mesmo tempo. Na contabilidade tradicional este reconhecimento é feito lentamente. Nesta discussão, o sistema espanhol (que foi objeto de estudo acadêmico no Brasil por Antonio Augusto de Sá Freire Filho) que exige que o banco faça uma provisão extra para perdas nos bons tempos é admirado.
2) O valor da iliquidez dos ativos - Para alguns bancos, os ativos com baixa liquidez são relevantes e encontrar um método adequado de avaliação é difícil. A melhor resposta, segundo a The Economist, seria evidenciação para que os investidores tenham sua opinião.
3) A inconsistência das regras do valor justo - diferentes bancos podem ter o mesmo ativo com diferentes valores, conforme for sua intenção de negociar ou não o ativo. O gráfico mostra isto ao apresentar o percentual de ativos avaliados a valor justo para diferentes instituições.
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