A revista The Economist de 31 de julho de 2008 traz uma série de reportagens sobre Olimpíadas e Esportes.
Em Fairly Safe, discute-se a questão do doping. Para a revista, a esta questão está relacionada com a segurança – que faz sentido – e a justiça (ou igualdade) entre os atletas, que já não é tão defensável.
Já em Beijing blues relembra a vinculação entre a Olimpíada e arte. O momento olímpico também pode servir para exposição de artistas, mostrando que o evento também pode ser um acontecimento cultural.
No texto The way we were a revista analisa os Jogos de Roma, em 1960. O texto lembra que estes jogos significa uma nova era nos jogos, com um avanço na questão racial e sexual
Em China before the Olympics a revista afirma que a China tentará mostrar o lado melhor dos jogos, mas não se pode esperar uma mudança drástica no autoritarismo.
Fun, Games and Money mostra a evolução da China nas Olimpíadas, desde a primeira participação, em 1932, com Liu Changchun. O gráfico mostra o desempenho da China em medalhas de ouro. A possível vitória nos jogos de Pequim não será uma surpresa.
(Para visualizar melhor esta e as outras figuras basta clicar sobre elas)
Mas o texto lembra que os jogos estão associados aos negócios. Fabricantes de roupas de esportes, federações, patrocinadores e potenciais ganhadores têm interesse nos jogos.
Os padrocinadores, com a Kodak, Coca-Cola ou Lenovo pagaram 866 milhões em dinheiro, produtos e serviços. Mas são mais de 60 empresas que estão patrocinando os jogos.
Mas a globalização não ocorre somente nos jogos olímpicos, lembra a reportagem. Nove dos vintes clubes de futebol da English Premier League eram de propriedade de investidores estrangeiros.
A integração internacional no esporte é lembrada no Mercado de trabalho. Os jogadores brasileiros, conforme lembra a revista, participam de ligas das ilhas Faroe até o Vietnam.
O dinheiro está na figura que mostra que no último ano Tiger Woods ganhou 127 milhões de dólares.
Já o texto How do you view? o foco é na imprensa. A ESPN, que começou em 1979, é um exemplo da influencia do esporte. O programa “SportsCenter” é gravado em 13 versões fora dos Estados Unidos. Os esportes mais populares possuem um grande poder de barganha já que a multiplicação de opções torna mais difícil conseguir grandes audiências. A Olimpíada é um exemplo de situação onde a atenção pode estar centralizada num único evento, a exemplo do que ocorre na Copa do Mundo, cita a revista.
A receita das principais ligas da Europa encontra-se na figura a seguir.
Já o texto Go Aigo é um estudo de caso da empresa chinesa Aigo, que patrocina a McLaren de Lewis Hamilton. Já Chunnis on the tree mostra que nem sempre o patrocino é para render fama e fortuna.
Local heroes mostra que mesmo no beisebol, um esporte tipicamente estadunidense, a presence de heróis de vários locais do mundo é significativa. O gráfico mostra a situação da liga inglesa (futebol), do hóquei, do baseball e do basquete.
Mesmo em países pobres, como a África, o fenômeno se repete. O gráfico mostra o número de jogadores domestico na Copa da África é uma exceção hoje (em 2008) em relação a 1998.
Já For the joy of it trata dos problemas dos escandalos das drogas. Apesar disto, esportes ainda são populares.
Sponsorship form trata do uso de esporte para fins de promoção comercial para empresas. A figura abaixo mostra acordos comerciais entre patrocinadores (sponsor) e objeto sujeito a patrocínio, além do tempo. Assim, Tiger Woods irá receber 100 milhões da Nike por um acordo de 5 anos. Isso é pouco perto do patrocínio da Adidas para os jogos de Londres: 200 milhões por cinco anos também.
Segundo uma estimativa da WPP o gasto no ultimo ano com propaganda será de 450 bilhões de dólares. O problema deste gasto é como mensurar o seu retorno.
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