Uma das características mais relevantes de um bom índice é a simplicidade (veja as características desejadas no livro de Administração do Capital de Giro, p. 101). Ou seja, deve ser fácil de construir com os dados existentes. Outros aspectos: adaptabilidade, abrangência, probabislítico, comparação e previsão. Tenho dúvidas se existe um índice que apresente todos esses pontos (ou esteja perto) na contabilidade.
A revista The Economist construiu um índice para analisar a taxa de câmbio dos diferentes países do mundo de uma forma simples e que cumpre, razoavelmente, os outros requisitos citados. Trata-se do índice Big Mac.
Usando o preço de venda do Big Mac em cada país, a The Economist compara com o preço do Big Mac nos Estados Unidos para determinar se a moeda local está valorizada ou não.
No dia 24 de julho a revista divulgou a última informação do índice Big Mac. Para o Brasil, cuja taxa de câmbio estava em 1,58, o valor mais adequado seria de 2,10, indicando que a nossa moeda está valorizada.
Não é o pior caso de valorização (Noruega), mas é um sintoma que a médio e longo prazo haverá uma desvalorização da moeda.
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