Os resultados: além de constatar que emoções têm influência poderosa sobre transações econômicas - e atenção, porque isso ocorreu mesmo sendo disparadas por situações anteriores irrelevantes para a situação -, verificaram também que tristeza e repulsa, ambas catalogadas como emoções negativas, podem ter efeitos opostos sobre as decisões.
No caso da repulsa, foi identificado um impulso a expelir, livrar-se seja lá do que fosse - ali, o que estava mais à mão eram as tais canetas. Em conseqüência, os sujeitos que tiveram esta emoção estimulada demonstraram tendência a baixar o preço, tanto na posição de compradores, como na de vendedores - eles não desejavam possuir os objetos! Pode-se supor que, na condição, o "bode" era tão grande que não se desejava ter coisa alguma, mas apenas livrar-se do sentimento desagradável de qualquer forma. O efeito posse, portanto, ficou neutralizado. Não havia apego.
O peso das emoções negativas na tomada de decisões – Valor Econômico – Fonte: Contabilidade e Tributação
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