Em 2005 Lawrence Summers estremeceu o mundo acadêmico ao afirmar que o gênero (masculino e feminino) é uma das variáveis que explicam a razão de existirem mais homens que mulheres em universidades nas áreas de engenharia e high-end science.
Uma pesquisa mostrou que, em média, não existe diferença entre homens e mulheres. Alguns jornais (LA Times, Scientific American, The Chronicle of Higher Education) afirmaram que esta seria a prova da infâmia dita por Summers.
Entretanto, Summers não usou a média como medida, como destaca Alex Tabarrok do Marginal Revolution.
A questão é do desvio-padrão. A mesma pesquisa mostrou que os homens possuem um MAIOR desvio-padrão. Uma pequena diferença no desvio-padrão já é suficiente para explicar a existência de mais homens (do que mulheres) na academia em engenharia, por exemplo.
Nota Posterior: Vide o teste da variância aqui
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