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25 junho 2008
Mais sobre Agrenco
A empresa de agronegócios Agrenco anunciou, nesta terça-feira, ter aceitado os pedidos de demissão de Antonio Lafelice, que ocupava a presidência da companhia, Antonio Augusto Pires Jr, diretor Operacional, e Francisco Carlos Ramos, diretor de Relações Institucionais. (...)
Em nota, a empresa ressalta "não ter recebido nenhuma notificação ou acusação por parte da Justica e que as ações realizadas pela Polícia Federal estão relacionadas estritamente a investigação dos executivos detidos".
Agrenco aceita pedido de demissão de executivos e anuncia novo presidente - Juliana Rangel - O Globo - 24/06/2008
Acionistas da trading agrícola Agrenco já estudam formas de buscar compensação para os prejuízos que tiveram com o investimento na companhia, cujos três principais executivos, incluindo o maior acionista, foram presos na sexta-feira. (...) Fóruns de investidores na internet deixam claro a ansiedade dos minoritários, que enfatizam a importância de união em busca de uma defesa comum para tentar recuperar parte das perdas de quase 90% desde a chegada do papel no mercado.
Investidores estudam ações contra perdas na Agrenco - 25 June 2008 - Valor Econômico
O advogado Cláudio Gastão Filho, que defende os três executivos do grupo Agrenco, Antônio Augusto Pires Jr., Antônio Iafelice e Francisco Ramos, irá na manhã de hoje para Porto Alegre, no 4º Tribunal Regional Federal (TRF), pedir para que seja revogada a prisão preventiva dos seus clientes. O argumento do advogado é que não há os pressupostos para que seus clientes fiquem presos em uma prisão preventiva. Segundo Gastão, eles têm total interesse para que o caso seja esclarecido rapidamente, uma vez que estão tendo prejuízos com isso. "Eles estão dispostos a colaborar, possuem passado ilibado e não vão se evadir porque possuem patrimônio e família no Brasil". (...)
Gastão, que atua na área criminal e não faz parte dos advogados da própria empresa, disse ontem que não corresponde à realidade o fato de que a empresa teria maquiado balanços. (...)
Advogado tenta soltar sócios - 25 June 2008 - Valor Econômico (grifo meu)
O debate envolve a discussão dos direitos dos BDRs, recibos de ações, pois a companhia tem sede nas Bermudas e seus papéis estão listados na Bolsa de Luxemburgo - onde despencaram ontem. Para completar, o nome de grandes instituições estão ligados à ida da companhia à Bovespa e a responsabilidade delas será questionada por aquelas que buscarem ressarcimento para suas perdas. O Credit Suisse emprestou dinheiro à Agrenco e depois coordenou a oferta. A KPMG é auditora independente do negócio e assina os números. Além disso, dois dos maiores escritórios de direito societário do país assinam os documentos da distribuição: Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados e Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados. Os investidores que se sentirem prejudicados pela Agrenco podem entrar na Justiça contra a companhia ou contra os coordenadores da oferta, acredita o advogado Frederico Stacchini. Ele lembra que, nas ofertas públicas, tanto a companhia emissora quanto coordenador líder têm responsabilidade civil sobre as informações divulgadas ao mercado durante o período de distribuição. "A própria Instrução 400 da CVM prevê isso no artigo 56, sobre a responsabilidades em níveis diferentes da companhia e do coordenador." Ambos são responsáveis pela veracidade, consistência e suficiência das informações. "Se provar que a empresa ou o organizador foram omissos ou forneceram informações incompletas, o investidor pode pleitear uma indenização."Quanto estreou na Bovespa, os controladores da empresa já estavam sob investigação da PF. Na prática, significa dizer que tanto a CVM como a Bovespa permitiram, sem saber, a listagem de uma companhia com alto potencial de escândalo. Os trabalhos da polícia começaram em agosto do ano passado e os BDRs da companhia estrearam no pregão em 25 de outubro. Consultada, a assessoria de imprensa da superintendência da PF em Santa Catarina explicou que, inicialmente, as investigações são tratadas como suspeitas e, por isso, as ações práticas só ocorrem após a obtenção de dados mais consistentes pela PF. Questionada, a CVM informou que mantém permanente relacionamento institucional com todos os órgãos públicos que guardam relação com suas atribuições legais, o que inclui a Polícia Federal. Nesse sentido, a autarquia explica que o intercâmbio de informações do mútuo interesse da CVM e das autoridades policiais faz parte da rotina das atividades. "Não obstante, não se pode afirmar, com os elementos ora disponíveis e à luz da legislação aplicável, que a CVM deveria ter sido informada anteriormente acerca dos fatos."João Batista Fraga, superintendente de relações com empresas da Bovespa, acredita que não há meios legais de a bolsa ser alertada pela PF em casos como o da Agrenco. "Se pudesse haver algum convênio de informações, seria ótimo. Mas não sei se isso é possível." No momento, a preocupação da bolsa, segundo ele, é dar transparência aos acionistas sobre os processos envolvendo os executivos.
Minoritários da Agrenco buscam meios para compensar prejuízos - 25 June 2008 - Valor Econômico
A escândalo da Agrenco é emblemático por ser o primeiro depois do renascimento do mercado de capitais brasileiro. Acabou a festa, chegam as cobranças. E esse jogo de achar culpados os auditores conhecem bem.A mãe de todos os escândalos contábeis, a Enron, não quebrou os bancos que operavam com a companhia americana de energia, que estava entre as cinco mais admiradas do país: quebrou a Arthur Andersen, a mais respeitada auditoria do mundo até então. (...)
Atuação dos auditores mudou depois do caso Enron - 25 June 2008 - Valor Econômico
Dia 05/03/2009 será assembleia..
ResponderExcluirRumo a recuperação...
As ações desta empresa irão se valorizar bastante ainda, no mínimo 200%.