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13 março 2008

Mercado de Carbono


Os créditos de carbono são, simplesmente, commodities como qualquer outra — seja ouro, petróleo ou barriga de porco. Cada crédito emitido pelo governo garante a seu detentor a permissão para emitir uma tonelada de dióxido de carbono no ar. A Carbon Exchange ganha dinheiro ao tirar para si uma fatia de cada transação.

Os programas chamados "limite e comércio", como o da Europa, têm o propósito de dar aos poluidores um incentivo financeiro para que reduzam a poluição. Os governos estipulam limites para as emissões e as empresas que conseguem ficar abaixo desses limites podem vender seus créditos de poluição para outras firmas que estejam dispostas a pagar para continuar poluindo. Com o passar do tempo, os limites ficam mais rigorosos, o que torna a opção de continuar poluindo mais cara.

Cerca de 70% das permissões de carbono ainda trocam de mãos sem passar pelo mercado, em transações privadas entre companhias. Mas a bolsa de Sandor é uma peça-chave da infra-estrutura financeira por trás desse sistema. Ela dá às empresas reguladas pelos limites de poluição — gigantes industriais como usinas termoelétricas, siderúrgicas e fabricantes de cimento — um lugar para comprar e vender créditos de carbono a preços que são estabelecidos publicamente. Ela também permite que fundos de hedge e outros investidores especulem com os créditos do mesmo jeito que fariam com outros investimentos, como ouro ou ações.


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