A própria viabilidade financeira e comercial do novo sistema é um outro ponto importante. Sistemas sobre trilho são, em regra, deficitários, se contarmos apenas com as receitas tarifárias. Entretanto, esse cálculo está errado, pois tais sistemas viabilizam-se pela receita fiscal acrescida em função da dinamização econômica da área atendida. Eles costumam valorizar terrenos adjacentes, desde que sua implantação seja lastreada em um projeto urbano que agrega valor, prevendo um adensamento controlado. No Distrito Federal, já temos o exemplo do metrô, cujo déficit é uma falácia contábil, pois as receitas com a venda de terreno de Águas Claras e mais a arrecadação fiscal de toda a área uma vez construída asseguraram, em um fluxo de caixa de dez anos, o equilíbrio financeiro do empreendimento (incluindo os déficits operacionais).
Enviado por Vinicius Alves.
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