Considerados os agentes mais agressivos do capitalismo financeiro, os fundos de "private equities" [participação fechada em empresas] dobraram sua presença nas fusões e aquisições em menos de dois anos no Brasil, segundo estudo da consultoria PriceWaterHouseCoopers obtido pela Folha.
Segundo a Price, esses fundos, liderados por estrelas do empresariado nacional como Armínio Fraga (Gávea), estão hoje presentes nas maiores aquisições de empresas em território nacional e nas aberturas de capital mais concorridas na Bovespa.
(...) O modelo de negócio é sempre o mesmo: comprar pelo menor preço possível parte ou a totalidade de uma empresa com sérias dificuldades, cortar gastos, demitir muita gente considerada ineficiente, consertar rapidamente a gestão, ampliar as receitas, colocar a contabilidade em dia e sair fora -seja vendendo a participação para uma empresa concorrente ou abrindo o capital na Bolsa de Valores. (...)
A receita deu certo com várias empresas que hoje são vedetes da Bovespa, como a empresa aérea Gol (e mais tarde a Varig), a construtora Gafisa, a distribuidora de TV Multicanal/Globocabo, o site Submarino/Americanas, as varejistas Brasif e ShopTime, os laboratórios Dasa, entre outros casos.
03 setembro 2007
Ainda sobre Bolsa
Duas outras notícias sobre bolsa de valores. A primeira informa que a Bovespa solicitou o registro para venda de suas ações (Bovespa pede registro para vender suas ações, Gazeta Mercantil, 03/09/2007). A segunda informa que fundos de investimentos mais agressivos aumentaram seus investimentos no país (Fundo agressivo dobra presença no país, Folha de São Paulo, 03/09/2007, por Toni Sciarretta):
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário