O interesse do investidor
O Estado de São Paulo - 09/07/2007
(...) Dois outros problemas deverão ser enfrentados pela nova direção da CVM. Um deles é a harmonização dos padrões contábeis brasileiros com os internacionais, tornando mais fácil para os investidores estrangeiros comparar as empresas do País com as demais. Outro é o aprimoramento dos lançamentos de ações. A CVM já vinha estudando a obrigatoriedade de que os prospectos de lançamento sejam redigidos em linguagem compreensível pelos investidores, além de atender às especificidades jurídicas. Os investidores devem saber exatamente no que estão aplicando seu dinheiro.
O acesso dos minoritários aos lançamentos também deverá ser avaliado pela CVM, com vistas a estimular o aumento da base de acionistas minoritários, para disseminar o capital das empresas.
Ademais, a CVM terá de acompanhar uma mudança estrutural prevista para os próximos meses numa entidade-chave do mercado de capitais. Trata-se do processo de desmutualização da Bolsa, que deixará de ser uma sociedade de corretoras para se transformar numa companhia aberta, a exemplo do que ocorreu com grandes bolsas, como a de Nova York, a Nasdaq, a de Londres e a da Alemanha e a Chicago Mercantile.
A CVM tem, portanto, um papel de importância crescente num mercado globalizado e em plena expansão. Sua atuação fiscalizadora será um fator de atração de investidores locais e internacionais.
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