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26 julho 2007

Auditoria no Brasil

Uma reportagem antiga sobre o mercado de auditoria no Brasil:

Deloitte consolida liderança entre S.A. – Aluísio Alves
Gazeta Mercantil – 26/05/2007
(...) Já se acreditou que a obrigatoriedade do rodízio de firmas de auditoria e a chegada de novas companhias à Bovespa contribuiriam para romper no Brasil a hegemonia dos quatro colossos mundiais do setor (KPMG, Deloitte, Price e Ernst & Young), pelo menos entre as companhias abertas. No entanto, essa expectativa não só não se confirmou como está acontecendo justamente o contrário. Números divulgados ontem pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram a consolidação da dobradinha Deloitte-KPMG. De acordo com o ranking, o número de companhias listadas na Bovespa subiu de 483 para 516 entre 2005 e 2006. Nesse período, a participação percentual da dupla subiu de 34% para 39% do bolo. BDO Trevisan manteve a terceira colocação, oscilando de 9% para 10% do total, enquanto a fatia de Ernst & Yourg e de Price recuaram.
Outro levantamento feito pela Gazeta Mercantil mostra que essa tendência está se consolidando. Das 68 companhias que estrearam na Bovespa nos últimos 3 anos, praticamente 2/3 são clientes da KPMG ou da Deloitte, com larga vantagem desta última, que só em 2007 conquistou 12 novatas da Bolsa. Já a KPMG está se destacando como preferida entre as companhias abertas obrigadas a trocar de firma de auditoria externa, de acordo com o rodízio de firmas a cada cinco anos, determinado pelo Banco Central e pela CVM.

Ou seja, o rodízio não funcionou. O oligopólio permanece. A exemplo que ocorre em outros países (clique aqui)

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