A Wikipedia resume a questão do teclado:
Nesse layout, os pares de letras utilizados com maior frequência na língua inglesa foram separados em metades opostas do teclado, numa tentativa de evitar o travamento do mecanismo das rudimentares máquinas do século XIX. Ao alternar o uso das teclas, o arranjo impedia o travamento de teclas nas antigas máquinas de escrever: enquanto uma mão acerta uma tecla, a outra localiza a tecla seguinte.
Em equipamentos modernos, insensíveis à velocidade de digitação, a eficiência desse layout é duvidosa, e outros padrões foram propostos, como o Dvorak, mas nunca atingiram a popularidade do QWERTY.
Ja o teclado Dvorak possui maior eficiência:
O Teclado Simplificado Dvorak é recomendado por ergonomistas, pois uma pessoa digitando em inglês no Dvorak se esforça 20 vezes menos do que se estivesse digitando num teclado QWERTY.
O teclado Dvorak nunca chegou a ser amplamente adotado. Tanto os fabricantes quanto os usuários foram resistentes ao layout radicalmente diferente do tradicional QWERTY, que exige a reaprendizagem da dactilografia.
Foram desenvolvidas diferentes adaptações do Dvorak para outras línguas, como por exemplo o iDvorak (Italiano), Dvorak-fr (Francês), o BR-Nativo (Brasileiro) e outros.
Isto significa que adotamos hoje um teclado que é inferior em lugar de um produto superior. O mais interessante é que o exemplo do teclado tem sido usado para mostrar como o mercado eficiente é falho. Caso contrário, o teclado Dvorak seria mais utilizado. e não o QWERTY.
Este é um excelente exemplo para discutir a questão da padronização contábil também. Será a padronização eficiente? Ao padronizar as demonstrações estamos deixando de atender a algumas características importantes? (Como acontece com o teclado QWERTY, que é interessante para língua inglesa, mas não para língua portuguesa).
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