A todo momento surgem notícias de interessados no Banco Real, que o grupo holandês comprou do banqueiro Aloísio Faria em 1998. O mais recente candidato é o HSBC, segundo o jornal britânico "The Times", que avalia as operações brasileiras em R$ 28 bilhões.
Mais adiante a reportagem afirma, baseado em números da contabilidade, que
o bom desempenho do ABN no Brasil é resultado principalmente da eficiência da administração. (...)
O ABN AMRO Real é maior banco estrangeiro do mercado e terceiro maior de capital privado. Tem 1,9 mil agências e postos bancários; 3,9 milhões de contas correntes e um total de 13,1 milhões de clientes, incluindo os da financeira Aymoré, uma das maiores do mercado, especializada no cobiçado financiamento de veículos.
Já o Wall Street Journal analisa de outra forma (mais pessimista) o Banco Real:
No ano passado, o ABN disse que os créditos de liquidação duvidosa do grupo haviam crescido sete vezes, para € 761 milhões (US$ 1,03 bilhão), principalmente por problemas de inadimplência no Banco Real. Na semana passada, o banco apressou a divulgação de seu resultado do primeiro trimestre, para mostrar que seu esforço de recuperação mais recente está tendo progresso, embora os lucros tenham sido ajudados por ganhos não-recorrentes.
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