A crise dos mercados de capitais em decorrência da queda da bolsa da China mostrou a existência de um problema de risco devido a existência de uma alta correlação entre os mercados globais. Conforme informa a The Economist (10/3/2007, p. 68, We All Fall Down) a correlação está elevada. O índice Russell 2000 de pequenas empresas norte-americanas tem uma correlação de 94% com a SP500, o principal índice de Wall Street. Mais ainda, o índice internacional já não oferece qualquer diversificação: correlação de 95%.
A correlação mede a existência de relação entre duas variáveis. Variando entre -100% e +100%, quanto mais próxima de 100% maior a relação direta entre as variáveis. Isso indicaria que as duas variáveis caminham na mesma direção. Uma das máximas da gestão de risco é a necessidade de diversificação: os investidores terão menor risco, com retornos próximos, quando fazem diversificação.
Entretanto, a crise mostrou que isso já se tornou difícil.
Um outro aspecto destacado pela revista é que nos momentos de crise geralmente os investidores tendem a vender suas ações de forma conjunta. Esse efeito é danoso principalmente para os ativos com poucas negociações: nesses casos, a venda tem um grande impacto no preço.
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