Tenho utilizado essa ferramenta do Google para marcar os blogs que tenho interesse (alguns deles estão nesse blog que você lê). Diariamente acesso minha conta no Google, que qualquer pessoa pode ter, e verifico as novidades.
Agora a Google apresenta uma ferramenta para mostrar as notícias que aparecem no Reader. Algumas curiosidades, baseada na minha experiência pessoal:
a) Em 30 dias foram 7500 itens. Evidentemente que não leio todos eles; alguns somente o título. Desse total, quase 2 mil são de um único endereço: Seeking Alpha. Outros 1.400 são do Blogging Stocks. O terceiro é o blog da Susan Polgar, sobre Xadrez. O quarto colocado é o Gongol, um blog que indica notícias interessantes da internet - geralmente somente o seu título. Esses dois postaram mais de 300 itens em um mês. Depois aparecem 4 blogs com 160 a 170 notícias: Free Money, Contabilidade Financeira (!), Brad De Long e Adam Smith
b) Geralmente as notícias chegam no início da manhã, final da tarde e no final da noite
c) Quinta feira é o dia com o maior número de postagem (mais de 1.800 nesses 30 dias); depois, terça (1566). Sábado e domingo são poucas notícias (420 e 437 em um mês).
d) No último mês o dia com maior número de postagem foi 25 de janeiro, com 673. Depois 18, com 496.
31 janeiro 2007
Reputação das empresas
Do mesmo jornal (Filantropia de Bill Gates melhora reputação da Microsoft, 31/01/2007, The Wall Street Journal) (clique aqui para ler em português)
"O envolvimento de Bill Gates e sua mulher (com) caridade teve um impacto definitivo na reputação da Microsoft", diz Enriqueta López Ramos, professora do Texas que respondeu à pesquisa. "É difícil separar a imagem de Bill Gates da imagem da Microsoft."
Siemens, o escândalo contábil
Nova notícia do Wall Street Journal (Depoimento de executivo complica Siemens em caso de corrupção, 31/01/2007, clique aqui para link, em português)
Grifos meus.
Os promotores suspeitam que executivos da Siemens tenham desviado recursos por meio de contratos fraudulentos de consultoria para contas usadas para pagar propinas a potenciais clientes durante vários anos. Desde que buscas policiais tornaram público o inquérito, a Siemens diz que descobriu 420 milhões de euros (US$ 545 milhões) em transações suspeitas que abrangem sete anos, e solicitou uma auditoria externa. Os investigadores estão agora tentando determinar até que ponto na hierarquia da empresa a corrupção chegou. (...)
Mandados de prisão e depoimentos detalhados de executivos da empresa, na condição de testemunhas, entre eles o de Kutschenreuter, sugerem uma história diferente. Esses depoimentos, a que o Wall Street Journal teve acesso, retratam uma empresa em que o pagamento de propinas era comum e altamente organizado. Os depoimentos mostram que executivos de alto escalão da Siemens fizeram grandes esforços para escapar de serem pegos, enquanto promotores de países vizinhos fechavam cada vez mais o cerco. (...)
O caso também ressalta o que críticos dizem ser a incapacidade da indústria alemã de melhorar a governança corporativa. Até a Alemanha endurecer suas leis contra corrupção em 1999, as empresas podiam na verdade descontar despesas com propinas pagas no exterior. A DaimlerChrysler AG está sendo investigada pela SEC e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, pelo que a montadora reconhece terem sido "pagamentos impróprios" na África, na Ásia e no Leste Europeu.
Grifos meus.
BRICs
A expressão BRICs foi criada pelo Goldman Sachs para designar países em desenvolvimento com alto potencial de crescimento. Representa as iniciais de Brasil, Russia, India e China. O termo BRICs ficou conhecido no mundo representando oportunidades de negócios. Desses países, somente o Brasil não tem apresentado um desempenho econômico compatível.
Agora o Goldman Sachs (GS) pergunta: qual a solidez dos BRICs? Desde que a Goldman Sachs escreveu sobre os BRICs, o crescimento desses países foi superior ao que foi projetado em 2003. Isso implica que esses países estão sendo inseridos na economia global fortemente. No atual relatório a Goldman Sachs chama atenção para os próximos 11 países - N-11 ou Next Eleven - onde talvez somente o México, e talvez a Coréia, pode ser tão importantes quanto os BRICs.
A figura mostra a previsão do GS para o ano de 2050
O GS desenvolveu então um indicador de sustentabilidade de cada país. Os resultados para o Brasil são mostrados a seguir. O Brasil seria a quinta economia do mundo em quarenta anos.
O Brasil está bem na estabilidade política, na expectativa de vida e na adoção de tecnologias. Mas tem problemas em investimento, educação, abertura comercial e déficit do governo.
Agora o Goldman Sachs (GS) pergunta: qual a solidez dos BRICs? Desde que a Goldman Sachs escreveu sobre os BRICs, o crescimento desses países foi superior ao que foi projetado em 2003. Isso implica que esses países estão sendo inseridos na economia global fortemente. No atual relatório a Goldman Sachs chama atenção para os próximos 11 países - N-11 ou Next Eleven - onde talvez somente o México, e talvez a Coréia, pode ser tão importantes quanto os BRICs.
A figura mostra a previsão do GS para o ano de 2050
O GS desenvolveu então um indicador de sustentabilidade de cada país. Os resultados para o Brasil são mostrados a seguir. O Brasil seria a quinta economia do mundo em quarenta anos.
O Brasil está bem na estabilidade política, na expectativa de vida e na adoção de tecnologias. Mas tem problemas em investimento, educação, abertura comercial e déficit do governo.
Investidores usam ações 'emprestadas' para influenciar empresas
Do Wall Street Journal (por Kara Scannell, 30/01/2007)
As firmas de investimento americanas de capital fechado encontraram uma maneira simples de lucrar com as engrenagens das companhias abertas: tomar emprestadas ações delas, e então influenciar no resultado das decisões que elas submetem ao voto dos acionistas.
Em alguns casos, a estratégia permitiu que os especuladores apostassem que a ação de uma empresa ia cair e aí votassem por decisões que garantiriam que isso acontecesse — sem terem de possuir nenhuma ação eles mesmos. Alguns investidores usaram a estratégia para esconder seu poder de voto numa empresa até o último minuto. Muitas vezes, acionistas pessoa física não se dão conta de que suas próprias ações, e seus direitos de voto, foram emprestadas de suas contas em corretoras até que seja tarde demais.
O crescimento da atividade de emprestar ações tem alimentado a prática, apelidada de "voto vazio" num estudo de dois professores da Universidade do Texas. Essa atividade quase dobrou nos últimos cinco anos, segundo um estudo, e agora representa um ganho de US$ 8 bilhões por ano para grandes corretoras e bancos, mais um valor desconhecido para investidores institucionais. Os direitos de voto são emprestados junto com as ações, e isso está cada vez mais produzindo conseqüências indesejadas.
Os tabuladores muitas vezes não conseguem acompanhar com precisão os votos e deixam que os tomadores de empréstimo e os titulares das mesmas ações votem. Quatro grandes bancos pagaram US$ 2,35 milhões à Bolsa de Nova York no ano passado para encerrar processos em que eram acusados nessa área. Ao mesmo tempo, outros acionistas costumam desconhecer que um grande bloco de votos não tem um interesse real de dono na empresa — e que pode votar de maneira diretamente oposta aos interesses dos verdadeiros portadores das ações.
Esse fenômeno chamou a atenção das autoridades americanas, que temem que ele esteja crescendo justo quando o voto do acionista ganha importância como meio de melhorar a governança corporativa e controlar os excessos das diretorias. Se as eleições podem ser influenciadas facilmente, temem os críticos, um pilar básico das companhias abertas — o de que os acionistas votam no que acreditam ser o melhor para a empresa — será minado.
A prática "vai quase certamente forçar mais respostas da regulamentação para assegurar que os interesses dos investidores sejam protegidos", disse ao Wall Street Journal o presidente da Securities and Exchange Commission, a CVM americana, Christopher Cox. "Isso já é uma questão séria e mostra todos os sinais de estar em crescimento."
A preocupação surge justo quando mais empresas estão passando a exigir a maioria de todas as ações para a eleição de membros do conselho, em vez de apenas a maioria dos que de fato votam. Uma decisão recente de um tribunal federal de recursos dos Estados Unidos abriu as portas para que os acionistas tivessem participação maior na eleição e indicação de membros do conselho, e a SEC aprovou recentemente uma regra que torna mais fácil para os investidores indicar seus próprios candidatos ao conselho de administração. Mas a vulnerabilidade do sistema de votação pode atrasar esses esforços.
A oportunidade do "voto vazio" surge quando corretoras ou administradores de fundos institucionais emprestam as ações que têm em carteira a fundos de hedge ou outras firmas, por uma comissão que pode aumentar de acordo com a dificuldade de se obter os papéis. O valor das ações emprestadas pode chegar a US$ 1,6 trilhão em certos dias, de acordo com a firma de análise de mercado Astec Marketing Research Group Inc.
Quando algo é submetido a voto dos acionistas, quem pegou as ações emprestadas é que tem os direitos de voto. Os titulares das ações normalmente não têm conhecimento de que seus contratos com as corretoras costumam permitir que elas ganhem dinheiro emprestando ações que estejam em contas de margem, assim como bancos lucram com o empréstimo de dinheiro em contas correntes.
30 janeiro 2007
Dinheiro público para cultura
do Estado de 30/01/2007:
Quanto vale o show?
Jotabê Medeiros
(...)Agora, além de não vender discos o bastante para se sustentar, a MPB também faz shows subvencionados pelo governo, ou discos e DVDs. São muitos exemplos. Autora do disco mais vendido de 2005, Perfil (Sony-BMG), a cantora Ana Carolina ainda assim precisou pedir ajuda das leis de incentivo para ir para a estrada no ano passado. Para fazer sua turnê por Rio e São Paulo, Ana Carolina requisitou R$ 843 mil à Lei Rouanet, e conseguiu captar R$ 700 mil. Os ingressos para o seu show custavam em média R$ 120.(...)
Uma das pré-condições para o investimento do Estado em espetáculos culturais é o critério de democratização do acesso - os ingressos deveriam ser mais baratos. Os exemplos mostram que não é o que acontece. O show de Maria Bethânia custava entre R$ 70 e R$ 140 no Tom Brasil. A Foreign Sound, de Caetano, também no Tom Brasil, tinha ingressos que iam de R$ 40 a R$ 100.
Carlinhos Brown, que protestou no carnaval do ano passado, na frente do camarote do ministro da Cultura, o Expresso 2222, reclamando do 'apartheid escroto' que separa o povo da folia, pediu o apoio da Lei Rouanet (R$ 768 mil) para seu Camarote Andante. Não é preciso pagar para acompanhar o trio elétrico de Brown.
Contabilidade já não é importante?
O Financial Times é um dos jornais mais conceituados do mundo. Uma pesquisa neste sítio (clique aqui) com a palavra "accounting" (contabilidade) mostrou que desde até janeiro de 2007 esse termo apareceu quase 28 mil vezes. (Para isso, digite "accounting" no espaço Search e clique Go). É possível obter esse resultado por mês clicando "Click to refine by date". O resultado é muito interessante pois mostra que de 2002 para cá o número de vezes que palavra aparece diminuiu. Em julho de 2002 alcançou o valor máximo, com 1.857 citações; em janeiro de 2007 foram 215, o talvez o segundo menor valor no período (agosto de 2006 foi de 216).
O termo auditing (auditoria) mostra quase 2.400 citações, com o máximo em julho de 2002.
O termo Brazil obteve mais de 11.100 citações no período, principalmente em meados de junho de 2002. Além de listar o número de citações, a ferramenta do Financial Times também coloca outros vínculos com a citação. Por exemplo, o termo Brazil está vinculado as pessoas de George Bush (613 vezes), Hugo Chavez (395) e Fernando H Cardoso (307); as empresas Corus (173), Arcelor (74) e Volks (64). Já o termo accounting está associado a George W. Bush [946], Bernie Ebbers [579] e Harvey Pitt [498] e as empresas Enron Corp [1146], WorldCom Inc [524] e Koninklijke Ahold NV [522].
Essa última informação mata a charada para a redução no número de vezes que contabilidade é citada: os escândalos contábeis, vinculados a Enron, World e Ahold.
O termo auditing (auditoria) mostra quase 2.400 citações, com o máximo em julho de 2002.
O termo Brazil obteve mais de 11.100 citações no período, principalmente em meados de junho de 2002. Além de listar o número de citações, a ferramenta do Financial Times também coloca outros vínculos com a citação. Por exemplo, o termo Brazil está vinculado as pessoas de George Bush (613 vezes), Hugo Chavez (395) e Fernando H Cardoso (307); as empresas Corus (173), Arcelor (74) e Volks (64). Já o termo accounting está associado a George W. Bush [946], Bernie Ebbers [579] e Harvey Pitt [498] e as empresas Enron Corp [1146], WorldCom Inc [524] e Koninklijke Ahold NV [522].
Essa última informação mata a charada para a redução no número de vezes que contabilidade é citada: os escândalos contábeis, vinculados a Enron, World e Ahold.
29 janeiro 2007
28 janeiro 2007
Os dez mais da Internet
Brasil
1) Orkut.com
2) Microsoft Network (MSN)
3) Google.com.br
4) Universo Online
5) Yahoo!
6) Terra
7) YouTube
8) Globo.com
9) Google.com
10)IG
Portugal
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.pt
3. Hi5.com
4. Sapo - Portugal Online!
5. YouTube
6. Google
7. Windows Live
8. Blogger.com
9. Yahoo!
10. Bolsa e Negócios
Argentina
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.com.ar
3. Yahoo!
4. Fotolog.com
5. Windows Live
6. YouTube
7. Mercadolibre
8. Google
9. Clarin.com
10. Terra Argentina
Estados Unidos
1. Yahoo!
2. Google
3. Myspace
4. Microsoft Network (MSN)
5. EBay
6. YouTube
7. Amazon.com
8. WikiPedia
9. Craigslist.org
10. Thefacebook
Mundo
1. Yahoo!
2. Microsoft Network (MSN)
3. Google
4. Baidu.com
5. YouTube
6. Myspace
7. Windows Live
8. Orkut.com
9. 腾讯网(http://www.qq.com)
10. 新浪新闻中心 (www.sina.com.cn)
Fonte: Alexa Web Search
1) Orkut.com
2) Microsoft Network (MSN)
3) Google.com.br
4) Universo Online
5) Yahoo!
6) Terra
7) YouTube
8) Globo.com
9) Google.com
10)IG
Portugal
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.pt
3. Hi5.com
4. Sapo - Portugal Online!
5. YouTube
6. Google
7. Windows Live
8. Blogger.com
9. Yahoo!
10. Bolsa e Negócios
Argentina
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.com.ar
3. Yahoo!
4. Fotolog.com
5. Windows Live
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7. Mercadolibre
8. Google
9. Clarin.com
10. Terra Argentina
Estados Unidos
1. Yahoo!
2. Google
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4. Microsoft Network (MSN)
5. EBay
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7. Amazon.com
8. WikiPedia
9. Craigslist.org
10. Thefacebook
Mundo
1. Yahoo!
2. Microsoft Network (MSN)
3. Google
4. Baidu.com
5. YouTube
6. Myspace
7. Windows Live
8. Orkut.com
9. 腾讯网(http://www.qq.com)
10. 新浪新闻中心 (www.sina.com.cn)
Fonte: Alexa Web Search
Fama x French: brigas de ego
Para quem fez pesquisa em finanças o nome Fama e French estão associados. Notícia do The Tuck Profit (clique aqui para ler) conta que a parceria não existe mais.
Foram 15 anos dividindo autoria em artigos brilhantes. A ruptura ocorreu de forma conturbada. Segundo Fama, "eu contratei Ken French em 1990 quando ele era um instruturo em Winnetka. Chicago estava pressionando para ter como parceiro outro pesquisador. (...) [French] nunca contribuiu com uma simples idéia para minha pesquisa e seu nome tem sido constantemente mencionado no mesmo nível que o meu.
A relação entre os pesquisadores começou quando Fama necessitava de aulas de direção. French concordou em ensinar o professor a dirigir.
"The only challenge was finding a way to get some credentials for French. But that was easier than I thought. My assistant found a no-name community college in upstate New York that would send a PhD diploma in the mail for $29.95. We added an MBA and MS for an additional $19.95 each. After that, we were off and running!"
Ambos aparecem como autores muitos citados em finanças. Não resisti e coloquei a foto de French que consta da notítica. A legenda informa que é o Professor French trabalhando com seu modelo de 4 fatores!
P.S.: Achei estranho que essa notícia "quente" não apareceu em outros blogs financeiros. Fui conferir na Wikipedia e localizei um link para o TuckProfit com os dizeres de sátira. Tudo era uma brincadeira.
Significante e não significante pode não ser significante
Quem tem o prazer de fazer pesquisa empírica já se deparou com testes de significâncias. Os softwares que usamos geralmente consideram 5% como o padrão para aceitação ou rejeição das hipóteses. Qual a razão de usar 5%? Talvez o costume na pesquisa na área de ciências sociais.
Existe muita discussão sobre a importância desse valor nas pesquisas empíricas. Afinal, a diferença entre "significante" e "não significante" é importante? Clique aqui para um artigo (PDF) de Gelman e Stern sobre o assunto
Existe muita discussão sobre a importância desse valor nas pesquisas empíricas. Afinal, a diferença entre "significante" e "não significante" é importante? Clique aqui para um artigo (PDF) de Gelman e Stern sobre o assunto
Preço do Ipod
Do Estado de S. Paulo de 28/01 (clique aqui para ler)^:
Clique aqui para ler sobre o assunto
Metade do preço do iPod é imposto
Ana Paula Lacerda e Mariana Aragão
Quando o brasileiro compra um iPod, é como se adquirisse dois: um ele leva para casa, outro vai para o governo na forma de impostos. (...) Uma pesquisa do banco australiano Commonwealth mostra bem essa situação: uma das conclusões é que o Brasil vende o iPod mais caro do mundo. O estudo compara o poder de compra em 26 países e mostra que o tocador de MP3 da Apple custa US$ 327,71 no Brasil. Na Índia, segunda no ranking, custa US$ 222,27, e nos EUA, terra natal do iPod, US$ 149. O modelo usado na pesquisa foi o Nano, última versão do player da Apple.
Clique aqui para ler sobre o assunto
27 janeiro 2007
Links
Dois links interessantes:
1. Mitos da ciência - existe gravidade no espaço? humanos usam somente 10% do cérebro? um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? - clique aqui
2. Tabela periódica dos métodos de visualização - obrigatório para quem gosta de métodos quantitativos ou está fazendo um trabalho acadêmico - clique aqui
1. Mitos da ciência - existe gravidade no espaço? humanos usam somente 10% do cérebro? um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? - clique aqui
2. Tabela periódica dos métodos de visualização - obrigatório para quem gosta de métodos quantitativos ou está fazendo um trabalho acadêmico - clique aqui
Super Bowl
No início do ano as atenções dos norte-americanos se voltam para decisão do Super Bowl. Para os investidores, o Super Bowl é importante pelo fato de existir um indicador do Super Bowl: quando uma equipe da AFL vence, geralmente o mercado de capitais cai; quando um time da NFL vence, o mercado irá subir. Esse índice tem tido um grau de 80% de acerto. Esse ano, o mercado deverá subir. (clique aqui para ler)
Um comparativo interessante entre a publicidade do Super Bowl e o desempenho no mercado acionário. O valor pago para um minuto de comercial durante a transmissão do Super Bowl talvez seja o mais caro da televisão. Entretanto, será que fazer uma propaganda no Super Bowl garante o sucesso nos preços das ações? Nesse comparativo, usou as empresas que gastaram dinheiro em publicidade e a média do mercado. O resultado foi o seguinte:
2005 => Retorno das Empresas = 1,08%; Do mercado (SP500) = 0,44%
2004 => Retorno das Empresas = 2,17%; Do mercado (SP500) = 1,03%
Um comparativo interessante entre a publicidade do Super Bowl e o desempenho no mercado acionário. O valor pago para um minuto de comercial durante a transmissão do Super Bowl talvez seja o mais caro da televisão. Entretanto, será que fazer uma propaganda no Super Bowl garante o sucesso nos preços das ações? Nesse comparativo, usou as empresas que gastaram dinheiro em publicidade e a média do mercado. O resultado foi o seguinte:
2005 => Retorno das Empresas = 1,08%; Do mercado (SP500) = 0,44%
2004 => Retorno das Empresas = 2,17%; Do mercado (SP500) = 1,03%
Fatos e Teoria
De Mahalanobis:
Uma experiência educacional em 1989 comparou um grupo de estudantes com um alto desempenho, selecionado especialmente por seu baixo interesse em baseball, contra um grupo de estudantes com baixo desempenho, mas que eram ávidos fãs de baseball. Aos dois grupos foi questionado sobre a compreensão de um texto sobre baseball. Qual o grupo de venceu? Resposta: os especialistas em baseball. A idéia é que a leitura é principalmente uma analogia e metáforas. (...) Devemos lembrar que muitos educadores hoje enfatizam aprender a aprender, e consideram fatos menos importantes que o processo. (grifo meu)
Receita das Agências de Publicidade
Da Gazeta de 23/01/2007 (Entidades intensificam os debates sobre remuneração, Sandra Azedo):
Eis aqui um bom caso para se discutir em sala de aula.
A questão da remuneração das agências de propaganda - com algumas regras bastante específicas no Brasil, o que muitas vezes levanta questionamentos por parte dos anunciantes multinacionais - é um assunto que sempre preocupa o meio e nunca deixa de ser conversa entre publicitários. (...)
a forma-padrão a qual trabalham as empresas de propaganda (ou deveriam trabalhar) é com a comissão (ou desconto-padrão) de 20% que o veículo passa para a agência - dinheiro que vem do anunciante. É um valor que vem sobre o custo da veiculação do anúncio, enquanto o onorário [sic], de cerca de 15%, é o que o anunciante paga à agência sobre o custo da produção.
Geralmente, multinacionais que atuam no País dizem ter problemas com o modelo local, para justificar a contabilidade lá fora. Aqui, teoricamente, as agências recebem a comissão dos veículos e não do anunciante.
Eis aqui um bom caso para se discutir em sala de aula.
Contabilidade da previdência
Do Estado de hoje (Governo mudará a forma de apresentar as contas do sistema Objetivo é mostrar que rombo não se deve apenas às aposentadorias e pensões, mas também a renúncias fiscais e políticas sociais, Isabel Sobral)
O governo passará a divulgar de forma mais detalhada e transparente as contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para mostrar como é composto o déficit da Previdência, dele separando as despesas que deveriam ser atribuídas a outros órgãos do governo. (...) Para Nelson Machado, seria mais transparente e justo com a Previdência que as renúncias fiscais - como a isenção de alíquota previdenciária patronal para as entidades filantrópicas das áreas de saúde, educação e assistência social - fossem colocadas no orçamento dos respectivos ministérios dessas áreas. (...)
O governo também quer explicitar os números das áreas rural e urbana. Assim, em 2006, no cenário urbano, as contribuições recolhidas dos trabalhadores pagaram quase 90% das despesas com segurados. (...)
Apesar da maior transparência nos dados, os técnicos observam que a nova contabilidade não eliminaria a constatação de que existe um déficit nas contas públicas - seja na Previdência ou no Tesouro - e que é necessário que as contas serem pagas.
Onde está o dinheiro?
Após a tragédia, duas pontes na pequena cidade foram destruídas: uma para automóveis e outra para trens. Seis meses depois a ponte para os trens, de propriedade da iniciativa privada, já estava funcionando, a outra, do governo, não.
A tragédia foi o furacão Katrina. Depois de 17 meses da tragédia e um ano depois da autorização do Congresso de ajuda para a região, existe a suspeita de desvio de dinheiro. Há quatro meses o presidente Bush visitou a região e falou do esforço de reconstrução. Os problemas da tragédia, da reconstrução e do dinheiro estão numa reportagem do Wall Street Journal (In Katrina's Wake: Where Is the Money? --- Congress authorized billions to rebuild, but only half has been spent; Worrying about fraud, de Christopher Cooper, 27/01/2007)
Muitos projetos de infraestrutura ainda não começaram. Metade dos bilhões aprovados pelo Congresso não foram gastos. É bem verdade que o tamanho do desastre torna difícil a reconstrução. A burocracia também atrapalha. Outro fator é a falta de liderança.
Clique aqui para ler a reportagem completa
A tragédia foi o furacão Katrina. Depois de 17 meses da tragédia e um ano depois da autorização do Congresso de ajuda para a região, existe a suspeita de desvio de dinheiro. Há quatro meses o presidente Bush visitou a região e falou do esforço de reconstrução. Os problemas da tragédia, da reconstrução e do dinheiro estão numa reportagem do Wall Street Journal (In Katrina's Wake: Where Is the Money? --- Congress authorized billions to rebuild, but only half has been spent; Worrying about fraud, de Christopher Cooper, 27/01/2007)
Muitos projetos de infraestrutura ainda não começaram. Metade dos bilhões aprovados pelo Congresso não foram gastos. É bem verdade que o tamanho do desastre torna difícil a reconstrução. A burocracia também atrapalha. Outro fator é a falta de liderança.
Clique aqui para ler a reportagem completa
26 janeiro 2007
Terceirização
Notícia do Valor (Sob nova gestão, Zoomp e Forum segmentam grifes, 25/01/2007):
Para uma empresa desse porte seria interessante terceirizar a contabilidade?
E para tornar a empresa mais competitiva, a nova gestão reduziu em 18% o quadro de funcionários e terceirizou áreas como logística e contabilidade. "De 2002 pra cá, a empresa perdeu 40% do faturamento", diz Duo. Atualmente, a empresa fatura US$ 100 milhões.
Para uma empresa desse porte seria interessante terceirizar a contabilidade?
Governança nas estatais
Notícia do Globo de 25/01:
Acho difícil rever a questão dos conselhos. Trata-se de uma remuneração indireta para ministros e outros gestores públicos. Além disso, o poder das estatais no Brasil é muito grande para que isso seja revisto.
O diretor do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais do órgão, Eduardo Scaletsky, disse que o objetivo é modernizar as práticas de governança corporativa, adequando-se às recomendações da Organização para Coordenação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Outra meta é rever a representação da União nos conselhos de administração e fiscal das estatais. O governo quer maior alinhamento com as estratégias gerais.
Acho difícil rever a questão dos conselhos. Trata-se de uma remuneração indireta para ministros e outros gestores públicos. Além disso, o poder das estatais no Brasil é muito grande para que isso seja revisto.
Herz no Fasb
Robert Herz foi reconduzido para mais um mandato de 5 anos no Financial Accounting Standards Board, a partir de 1o. de julho. Seu grande mérito no primeiro mandato foi fazer o início da convergência (harmonização) das normas dos EUA com o IASB.
A quem interessa a globalização?
Notícia do jornal Cinco Dias, da Espanha, de 18/01/2007:
Além disso, o mercado é oligopólio:
El negocio de auditoría de las cuatro grandes (Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG y Ernst & Young) en España continúa activo. Las adaptaciones a las normas contables internacionales siguen suponiendo un auténtico balón de oxígeno para las firmas de servicios profesionales, que mantienen importantes crecimientos en este área de negocio. (...) Para Deloitte, que sin embargo es la firma cuyo crecimiento en comparación con la facturación del ejercicio anterior es menor (el 6%), la buena marcha del negocio auditor tiene que ver con "el incremento de servicios relacionados con la adaptación a las normas de información financiera y con los servicios relacionados con el asesoramiento de control interno".
Além disso, o mercado é oligopólio:
Deloitte, Ernst & Young, PricewaterhouseCoopers y KPMG emitieron durante el ejercicio 2005 el 91,3% del total de informes de auditoría que se remitieron a la CNMV. Pero en el caso de las compañías que pertenecen al Ibex 35 el porcentaje se eleva hasta el 100%. Ahí las cuatro grandes copan el mercado y aunque en ciertos concursos alguna de las firmas que se encuentran por detrás en el ranking, como BDO, ha logrado meter la cabeza, no ha conseguido romper el monopolio que se reparten las cuatro grandes.
Contabilidade pública
A inscrição de valores em restos a pagar, a cada início de ano, é inevitável, por causa da defasagem de tempo entre a fase de empenho, que necessariamente antecede a contratação de obra ou serviço pelo setor público, e a fase de pagamento, que só pode ocorrer depois do serviço prestado ou da obra entregue. Principalmente no caso dos investimentos, porém, Francisco Lúcio avalia que tem havido uso exagerado desse instituto pelos poderes da União. Esse é um dos fatores que colaboram para fazer do Orçamento federal uma peça de ficção, muito diferente do fluxo efetivo de receitas e desembolsos, com base no qual é apurado o resultado fiscal do setor público e aferido o cumprimento das metas de superávit primário (conceito que exclui gastos com juros).
Fonte: Valor Econômico, 17/01/2007
Notícia da semana passada
Entre os balanços divulgados nesta jornada, aparecem o do Citigroup e o da General Electric (GE), que aproveitou para alertar que está revendo o lucro de 2001 a 2006 em US$ 343 milhões em conexão com uma investigação anterior da Securities Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) sobre a contabilidade de derivativos da companhia
Valor 19/01/2007
A GE também informou que irá republicar os balanços de 2001 a 2005, bem como dos primeiros nove meses de 2006, para ajustá-los à contabilidade de swaps de juros.
Reuters 19/01/2007
Brasil ganha com a terceirização
Notícia do Wall Street Journal:
Observe que o termo "lidar com a inflação galopante, os grandes bancos tiveram de desenvolver sofisticados sistemas de computação" pode ser lido como "correção monetária de balanço" também
A terceirização parece que também está dando certo para o país mais populoso da América do Sul. Com uma onda de novos contratos de tecnologia da informação, o Brasil pode ser o grande vencedor latino-americano do boom mundial da terceirização. Ano passado a varejista americana de roupas Gap Inc. transferiu serviços de informática para o Brasil, como parte de um contrato de dez anos e US$ 1,1 bilhão com a International Business Machines Corp. A Whirlpool Corp. administra seus dados por aqui e algumas empresas americanas menores estão usando o Brasil para estrear no mundo da terceirização.
Com uma cultura e fuso horário mais parecidos com os dos Estados Unidos do que Pequim ou Bangalore, autônomos como Lazarski e multinacionais como a Accenture LTD. e a IBM estão apostando que o Brasil pode ser o grande centro da América Latina para contratos empresariais baratos, e um dos cinco melhores destinos do mundo.
As empresas brasileiras também estão tentando captar oportunidades de negócio nos EUA. Há dois anos, a Politec Ltda. iniciou um esforço para ressaltar as vantagens da proximidade, e assim conseguir contratos de empresas americanas. A Politec diz que até agora conseguiu vários trabalhos pequenos de US$ 1 milhão cada, mas espera que 2007 seja um ano bem melhor. (...)
A principal vantagem do Brasil é estar no máximo três horas à frente do horário de Nova York, dependendo da época do ano, enquanto na Índia a diferença pode chegar a 12 horas. Outro fator lembrado com freqüência são os "valores compartilhados", uma referência às diferenças culturais que vez ou outra atrapalharam projetos na Ásia. "Dizer 'sim' no Brasil geralmente significa 'sim'. Na Índia, pode significar 'não'", diz Peter Bendor-Samuel, diretor-presidente da Everest.
Ironicamente, o setor de tecnologia do Brasil ganhou um grande impulso do passado caótico do País. Durante os anos 80 e 90, a proibição de importar computadores incentivou a indústria nacional. E, para lidar com a inflação galopante, os grandes bancos tiveram de desenvolver sofisticados sistemas de computação. (...)
O Brasil também traz algumas dificuldades novas para o jogo da globalização. O hábito brasileiro de se cumprimentar com beijos e abraços mesmo no ambiente de trabalho não é comum em outros lugares. Um vídeo produzido pela IBM para visitantes americanos alerta que os brasileiros podem se atrasar para as reuniões. "Faça muito contato visual e não tente argumentar usando tabelas e dados", aconselha o vídeo.
Observe que o termo "lidar com a inflação galopante, os grandes bancos tiveram de desenvolver sofisticados sistemas de computação" pode ser lido como "correção monetária de balanço" também
Fiat recupera
"Enquanto a Ford mundial afunda na crise, a italiana Fiat, que há alguns anos esteve em situação de quase falência, confirma sua recuperação. O grupo obteve lucro líquido de 1,151 bilhão em 2006, contra 1,420 bilhão no ano anterior, montante que incluía itens extraordinários como o aporte recebido da GM com o fim da parceria na área de motores e compras.
No Brasil, o grupo, que inclui empresas como Iveco, CNH e Magneti Marelli, teve receitas líquidas de R$ 19 bilhões, 14,5% a mais que em 2005, também puxado pela divisão de automóveis. O resultado financeiro da filial será divulgado em fevereiro, mas o presidente da empresa, Cledorvino Belini, já avisou que será “azulzinho claro”. Em 2005, a montadora teve lucro de R$ 511 milhões no País.
(...) A Fiat italiana apontou 2006 como um marco do fim de uma luta de três anos para se recuperar de uma quase falência. A virada foi atribuída ao presidente-executivo, Sergio Marchionne. Ele conduziu parcerias que levaram a custos menores e fez o lançamento de novos modelos.
Fonte: Estado de S. Paulo, 26/01/2007
Ford tem prejuízo
O prejuízo da Ford de 2006 foi de 12,7 bilhões. Além disso, a Ford deve perder a segunda posição no mercado norte-americano. Mas na América do Sul a empresa teve lucro de 551 milhões de dólares.
"A maior parte do prejuízo global do ano passado veio do programa de reestruturação, que inclui o fechamento de 16 fábricas e a demissão de 44 mil trabalhadores nos EUA. Esses custos reduziram o resultado do ano em US$ 9,9 bilhões."
25 janeiro 2007
De mendigo a milionário
Já a Isto é tem uma reportagem sobre Chris Gardner, "o sem-teto que virou corretor da Bolsa, acumulou US$ 600 milhões e agora tem sua vida contada em livro e filme." (clique aqui)
Planos de Continuidade 2
Outra reportagem da mesma Isto É Dinheiro mostra como não fazer uma reportagem: usando uma única fonte. O título é A ameaça dos grandes riscos. Comenta sobre "Acidentes expõem atraso das empresas brasileiras no ramo de seguros corporativos que mais cresce no mundo". O tema é Planos de continuidade, que já comentamos anteriormente (clique aqui)
O problema é que a reportagem só citou uma única fonte. Propaganda ou pressa?
Situações que envolvem responsabilidade civil e danos ambientais, em que ficou patente o despreparo das companhias para enfrentar situações de crise – o que parece especialmente grave no caso da Rio Pomba, que fora responsabilizada por acidente semelhante um ano antes e nem assim criou planos de contingência. (...)Outra frente estará no setor bancário, que, por conta da Resolução 3380 do Conselho Monetário Nacional, exige que as instituições financeiras em operação no País apresentem, até dezembro próximo, seus planos de gestão de riscos.
O problema é que a reportagem só citou uma única fonte. Propaganda ou pressa?
Uma empresa chamada Ivete Sangalo
Da reportagem da Isto é Dinheiro:
A artista ganha R$400 mil por show. Eis um caso de ativo intangível.
[Ivete Sangalo] tem oito empresas que deverão faturar R$ 40 milhões até o fim de 2007. O seu grupo, o Caco de Telha, atua em quase todas as áreas do entretenimento. Tem uma gravadora de discos, produtora de DVDs, agência de marketing promocional, organiza shows para outros artistas, realiza eventos corporativos para grandes empresas, faz festas de formaturas e casamentos, vende ingressos e os chamados abadás de blocos carnavalescos e, em breve, terá uma casa de shows para 12 mil pessoas em Salvador. (...) Do total de toda a receita do grupo, os shows e contratos de Ivete representam 70% e os outros 30% são de eventos corporativos e do faturamento com artistas empresariados pela Caco de Telha, como Banda Eva, Luiz Caldas, Netinho e outros baianos.
A artista ganha R$400 mil por show. Eis um caso de ativo intangível.
Classificação de Doação
Comentamos sobre critérios e classificação (clique aqui). Agora a AIP (Instituto Norte-Americano de Filantropia) fez uma classificação, com notas, para as instituições que merecem receber doação, nas diferentes áreas. As notas, por sinal, obedecem aquelas que os alunos recebem na escola.
Ou seja, antes de fazer uma doação, é necessário considerar que o dinheiro gasto foi bem gasto. Isso inclui os eventuais benefícios fiscais. A Cruz Vermelha recebeu, por exemplo, a nota A+.
Para as notas, a AIP considerou o relatório anual, as demonstrações auditadas e documentos fiscais.
Para determinar as melhores instituições, a AIP usou os seguintes indicadores:
Percentagem Gasto em Filantropia = proporção de despesas totais gasto em programas filantrópicos. A AIP considera 60% ou mais como razoável. O restante deve ser gasto na atividade de obtenção de fundos e despesas administrativas. A AIP faz alguns ajustes nos números, como desconsiderar os custos de obtenção de recursos como despesas de filantropia.
Custo para obter $100 = reflete quanto foi gasto para obter $100 de fundos. Nos padrões da AIP, $35 ou menos é considerado razoável.
Anos de Ativo = número de anos que os ativos disponíveis podem continuar a operar no nível atual sem qualquer necessidade de obtenção de fundos. O padrão é 3 anos.
Alguns itens diminuem a nota. Por exemplo, instituição com um volume de ativos igual ou maior de 3 a 5 anos de despesas operacionais.
Clique aqui para ler mais
Ou seja, antes de fazer uma doação, é necessário considerar que o dinheiro gasto foi bem gasto. Isso inclui os eventuais benefícios fiscais. A Cruz Vermelha recebeu, por exemplo, a nota A+.
Para as notas, a AIP considerou o relatório anual, as demonstrações auditadas e documentos fiscais.
Para determinar as melhores instituições, a AIP usou os seguintes indicadores:
Percentagem Gasto em Filantropia = proporção de despesas totais gasto em programas filantrópicos. A AIP considera 60% ou mais como razoável. O restante deve ser gasto na atividade de obtenção de fundos e despesas administrativas. A AIP faz alguns ajustes nos números, como desconsiderar os custos de obtenção de recursos como despesas de filantropia.
Custo para obter $100 = reflete quanto foi gasto para obter $100 de fundos. Nos padrões da AIP, $35 ou menos é considerado razoável.
Anos de Ativo = número de anos que os ativos disponíveis podem continuar a operar no nível atual sem qualquer necessidade de obtenção de fundos. O padrão é 3 anos.
Alguns itens diminuem a nota. Por exemplo, instituição com um volume de ativos igual ou maior de 3 a 5 anos de despesas operacionais.
Clique aqui para ler mais
Cauda Longa existe?
O livro Cauda Longa, de Chris Anderson, comenta que no mundo atual o foco das informações estaria disperso. Os grandes sucessos seria exceção, sendo um mundo atual comandado pelas inúmeras fontes com um grande poder sobre um público específico. Isso já tinha sido comentado aqui anteriormente (clique aqui), em outubro de 2006
A figura acima mostra uma pesquisa realizada Ilya Grigorik com os dados do Netflix no período de 2000 a 2005. Parece que aqueles endereços mais populares estão ganhando terreno, o oposto do que foi previsto por Anderson. Ou será que não?
Corrupção
Uma notícia de dezembro, mas ainda atual:
No relatório anual do Banco Mundial sobre o Desenvolvimento (Annual Review of Development Effectiveness 2006: Getting Results) entre as conclusões um gráfico da p. 72 mostra que a corrupção percebida nos países onde o World Bank patrocinou reformas no setor público piorou. Conclusão do Global Development: O World Bank não sabe como ajudar os países.
Classificação 2
Com respeito a mania de classificação, saiu o novo ranking dos melhores lugares para fazer negócios. A figura mostra a posição do Brasil em relação a outros países (o traço da figura é a média). Clique aqui para ler
24 janeiro 2007
Classificação
Uma das manias modernas é criar classificações (rankings) para todas as coisas: a melhor empresa, o maior lucro, o melhor desempenho, a maior empresa etc. Isso espalhou para outras coisas como o melhor presidente, os melhores vídeos, as pessoas mais influentes.
Nesse endereço mesmo temos mostrados algumas dessas classificações. Recentemente foi postado as melhores mais influentes no setor de entreterimento.
Em vários dessas classificações não sabemos qual a metodologia escolhida e os cuidados existentes. Ou seja, existem rankings e rankings. Alguns são razoáveis em refletir o que se propõe. Outros são infelizes, em especial na metodologia.
Recentemente li numa revista Placar o ranking do futebol brasileiro. A proposta era refletir o desempenho dos clubes de futebol. Os problemas eram inúmeros que talvez fosse melhor a revista não ter feito tal sistema. Em primeiro lugar, o desempenho era de toda a história do clube. Isso significa dizer que clubes que ganharam títulos no passado, mas que não existem mais, ainda fazem parte do ranking da revista.
O segundo problema é que o ranking só considera os vencedores de cada torneio. Se uma determinada equipe consegue um vice-campeonato num torneio importante isso não conta nada para seu ranking. É um critério metodológico que distorce o desempenho.
Outro problema é considerar como igual peso torneios realizados em períodos diferentes com grau de dificuldade diferente. Um torneio que conta com a participação dos melhores times deveria valer mais do que um torneio com times ruins.
Finalmente, o ranking não mostra o desempenho atual da equipe. Talvez essa seja a informação mais relevante para as pessoas interessadas na informação.
Nesse sentido, o sistema de classificação do xadrez deveria ser considerado o exemplo melhor de ranking (ou rating, como é dito no xadrez). Cada jogador possui uma pontuação que indica o grau de qualidade atual do seu jogo. O melhor jogador do mundo hoje deve ter algo como 2700 a 2800 pontos de rating. Um grande mestre internacional algo como 2500 ou mais.
Quando dois jogadores se encontram para uma partida, o sistema de rating já antecipa o provável vencedor tendo por base seu rating. Se o jogador mais fraco ganha de um mais forte, seu rating irá aumentar; o rating do jogador mais forte irá diminuir.
Periodicamente o rating é atualizado para incluir os resultados recentes, sendo descartados os mais antigos. O sistema permite dizer quem é hoje o melhor jogador do mundo ou de um determinado país. Permite também dizer se um torneio que está sendo disputado entre diversos jogadores é forte ou não.
(CONTINUA)
Nesse endereço mesmo temos mostrados algumas dessas classificações. Recentemente foi postado as melhores mais influentes no setor de entreterimento.
Em vários dessas classificações não sabemos qual a metodologia escolhida e os cuidados existentes. Ou seja, existem rankings e rankings. Alguns são razoáveis em refletir o que se propõe. Outros são infelizes, em especial na metodologia.
Recentemente li numa revista Placar o ranking do futebol brasileiro. A proposta era refletir o desempenho dos clubes de futebol. Os problemas eram inúmeros que talvez fosse melhor a revista não ter feito tal sistema. Em primeiro lugar, o desempenho era de toda a história do clube. Isso significa dizer que clubes que ganharam títulos no passado, mas que não existem mais, ainda fazem parte do ranking da revista.
O segundo problema é que o ranking só considera os vencedores de cada torneio. Se uma determinada equipe consegue um vice-campeonato num torneio importante isso não conta nada para seu ranking. É um critério metodológico que distorce o desempenho.
Outro problema é considerar como igual peso torneios realizados em períodos diferentes com grau de dificuldade diferente. Um torneio que conta com a participação dos melhores times deveria valer mais do que um torneio com times ruins.
Finalmente, o ranking não mostra o desempenho atual da equipe. Talvez essa seja a informação mais relevante para as pessoas interessadas na informação.
Nesse sentido, o sistema de classificação do xadrez deveria ser considerado o exemplo melhor de ranking (ou rating, como é dito no xadrez). Cada jogador possui uma pontuação que indica o grau de qualidade atual do seu jogo. O melhor jogador do mundo hoje deve ter algo como 2700 a 2800 pontos de rating. Um grande mestre internacional algo como 2500 ou mais.
Quando dois jogadores se encontram para uma partida, o sistema de rating já antecipa o provável vencedor tendo por base seu rating. Se o jogador mais fraco ganha de um mais forte, seu rating irá aumentar; o rating do jogador mais forte irá diminuir.
Periodicamente o rating é atualizado para incluir os resultados recentes, sendo descartados os mais antigos. O sistema permite dizer quem é hoje o melhor jogador do mundo ou de um determinado país. Permite também dizer se um torneio que está sendo disputado entre diversos jogadores é forte ou não.
(CONTINUA)
CVRD
Notícia do Blog Seeking Alpha sobre a Companhia Vale do Rio Doce (RIO): aumento nos dividendos em 2007 em 27%.
A administração da Vale aprovou a proposta de pagamento de US$1.65 bilhão, pagos em reais e convertidos em dólares para investidores estrangeiros. De 2001 a 2006 o retorno do acionista da Vale foi de 42,7% ao ano.
Clique aqui para ler mais
A administração da Vale aprovou a proposta de pagamento de US$1.65 bilhão, pagos em reais e convertidos em dólares para investidores estrangeiros. De 2001 a 2006 o retorno do acionista da Vale foi de 42,7% ao ano.
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Novas
Estou terminando minhas férias e espero normalizar as notícias nesse blog amanhã. Nesse final de ano e início de 2007 finalizei o material didático para o curso de Administração da Universidade Aberta do Brasil. É um livro de mais de 180 páginas com conteúdos de contabilidade e custos.
Para o início do ano tenho mais tarefas: (a) fazer a revisão final do livro Custos no Setor Público, que sou o organizador; (b) finalizar o livro de Teoria Contábil, onde sou co-autor; (c) trabalhos para o Congresso da Usp.
Para o início do ano tenho mais tarefas: (a) fazer a revisão final do livro Custos no Setor Público, que sou o organizador; (b) finalizar o livro de Teoria Contábil, onde sou co-autor; (c) trabalhos para o Congresso da Usp.
23 janeiro 2007
China e o IFRS
"O ministro das Finanças exigiu que 1200 empresas listadas nas bolsas de Shenzhen e Shangai adotassem, com importantes exceções, as normas do International Financial Reporting Standards (IFRS). Esses padrões podem soar como instrumentos de tortura de contabilidade, mas países de todo o mundo estão adotando-o. China tem dado as outras empresas a opção de usá-lo "voluntariamente" - uma palavra com muito significado. (...) Na China muitas empresas adotam muitos livros contábeis - um para o governo, outro para os livros contábeis da empresas, outro para estrangeiros e outro com o relato do que realmente acontece. (...) Teoricamente a contabilidade serve como uma força para a democracia. Dados esses benefícios, a decisão de adotar padrões contábeis não é igual, como diz um observador informado, a decisão de ter uma Olimpíadas. (...) Contabilidade, no entanto, faz parecer fácil as Olimpíadas. (...) padrões internacionais são construídos em fundações que a China não possui, como experiência em registro verdadeiro, profundo e claro para usar o valor "justo" (...)
Fonte: The Economist
Escolhendo um livro de Economia
Escolhendo um livro para Economics 100 é igual a escolher uma pasta de dente. Existem muitos livros textos para escolher numa livraria como existem marcas de pasta de dentes num supermercado.
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Análise da bolsa brasileira
Carl Delfeld diz que o principalm problema do crescimento do mercado acionário brasileiro é que o mesmo não ocorre pelo crescimento da economia, mas é resultado do boom dos commodities.
Apesar da baixa inflação, o superávit comercial é baixo em relação a dívida. A taxa de juros é alta e o principal problema para uma sólido crescimento econômico é o gasto em infra-estrutura, regulação justa, redução da corrupção na força de trabalho, aumento nos padrões educacionais e redução dos impostos.
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Apesar da baixa inflação, o superávit comercial é baixo em relação a dívida. A taxa de juros é alta e o principal problema para uma sólido crescimento econômico é o gasto em infra-estrutura, regulação justa, redução da corrupção na força de trabalho, aumento nos padrões educacionais e redução dos impostos.
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Nova Iorque deve perder mais com a Sox
Do Financial Times:
"Nova Iorque está diante da ameaça de perder sua posição de liderança como centro financeiro mundial(...) Se a tendência continuar, Nova Iorque irá perder 7% da sua posição no mercado, o que equivale de 60 mil empregos, nos próximos cinco anos. Mas muito dessas perdas poderiam ser evitadas se os Estados Unidos implantassem reformas regulatórias e legais (...) O foco concentra no número de empresas estrangeiras que escolhem para listar suas ações em Londres e Hong Kong e não em Nova Iorque."
22 janeiro 2007
Links
Onde a corrupção é maior? - Segundo o índice de percepção da corrupção, que é obtido com uma pesquisa de opinião entre especialistas para perceber a corrupção no setor público em 163 países, os países escandinavos possuem o menor índice. Segundo a The Economist, existe um problema linguístico na questão da corrupção. É isso mesmo. Em poucos países a corrupção é do tipo "pague-me e você terá isso". As vezes a corrupção ocorre sob a forma de "um cafezinho" ou algo do tipo. Aqui um endereço com uma discussão interessante sobre o assunto - clique aqui
As universidades norte-americanas com melhor política de investimento não seguem o que dizem seus economistas - "De acordo com um ex-funcionário de Harvard, o fundo de investimento tem tido um bom desempenho porque evita tomar conselhos dos economistas da faculdadade." clique aqui
As universidades norte-americanas com melhor política de investimento não seguem o que dizem seus economistas - "De acordo com um ex-funcionário de Harvard, o fundo de investimento tem tido um bom desempenho porque evita tomar conselhos dos economistas da faculdadade." clique aqui
Intangível
Artigo do NY Times sobre Steve Jobs
"a empresa pode não ser a mesma sem ele. Infelizmente, investidores têm que contemplar a possibilidade desde que se conheceu as práticas irregulares envolvendo as opções. Mr. Kaiser diz que sua estimativa do valor da empresa poderá mudar radicalmente se Mr. Jobs tiver que deixar [a empresa]".
"a empresa pode não ser a mesma sem ele. Infelizmente, investidores têm que contemplar a possibilidade desde que se conheceu as práticas irregulares envolvendo as opções. Mr. Kaiser diz que sua estimativa do valor da empresa poderá mudar radicalmente se Mr. Jobs tiver que deixar [a empresa]".
21 janeiro 2007
Enanpad
O Congresso Enanpad é um dos mais importantes na área de contabilidade financeira. O XXXI Encontro da ANPAD - EnANPAD acontecerá entre os dias 22 a 26 de setembro de 2007, no Hotel Windsor Barra - Rio de Janeiro.
A área de Contabilidade CON estará dividida em Contabilidade para Usuários Externos
e Contabilidade Gerencial.
A área de Contabilidade CON estará dividida em Contabilidade para Usuários Externos
e Contabilidade Gerencial.
20 janeiro 2007
Morreu Musgrave
Um dos grandes teóricos em finanças públicas morreu: Richard Musgrave, com 96 anos. Musgrave foi autor de várias obras, uma delas traduzida para o português no início da década de 1980 pela Campus. Talvez o autor mais influente desse área.
Clique aqui para ler notícia do NYTimes e aqui para wikipedia
Clique aqui para ler notícia do NYTimes e aqui para wikipedia
Econospinning
Estou terminando a leitura do livro Econospinning, de Gene Epstein. O livro aborda a manipulação de dados econômico pela imprensa. Discute a questão da taxa de desemprego, com severas críticas a imprensa e alguns dos seus ícones. Ataca, particularmente, ao economista Paul Krugman, idolatrado pelos liberais, e o fato dele distorcer continuamente os dados estatísticos para tentar provar a sua posição.
Mostra que Alan Greenspan, ex-presidente do FED, é também idolatrado inclusive por coisas que não fez. Compara, por exemplo, as previsões feitas do Greenspan com o realizado em termos da taxa de crescimento da economia.
Noutro trecho, critica o livro Freakonomics, seus autores e os trabalhos, inclusive o polêmico texto sobre aborto e crime.
Apesar de algumas críticas serem excessivas, o livro é interessante para aqueles que gostam de mensuração e economia.
Mostra que Alan Greenspan, ex-presidente do FED, é também idolatrado inclusive por coisas que não fez. Compara, por exemplo, as previsões feitas do Greenspan com o realizado em termos da taxa de crescimento da economia.
Noutro trecho, critica o livro Freakonomics, seus autores e os trabalhos, inclusive o polêmico texto sobre aborto e crime.
Apesar de algumas críticas serem excessivas, o livro é interessante para aqueles que gostam de mensuração e economia.
Custos
Esse comentário é meio macabro:
Um comentário do livro The Shock of the Old: Technology and Global History Since 1900 informa que uma bomba atômica para ser produzida consumiu um custo de 2 bilhões (20 bilhões em dólares de 1996). Esse valor poderia ser usado de forma mais eficiente através do bombardeio tradicional, que custa menos, ou com a construção de bombardeios, que podem ser reutilizados.
Já o sítio Marginal Revolution chama a atenção para dois fatos que não foram considerados no argumento acima. Primeiro, o custo de fazer as bombas posteriores é menor em virtude da curva de aprendizagem. Em segundo lugar, o poder de sinalização da bomba atômica é maior.
Um comentário do livro The Shock of the Old: Technology and Global History Since 1900 informa que uma bomba atômica para ser produzida consumiu um custo de 2 bilhões (20 bilhões em dólares de 1996). Esse valor poderia ser usado de forma mais eficiente através do bombardeio tradicional, que custa menos, ou com a construção de bombardeios, que podem ser reutilizados.
Já o sítio Marginal Revolution chama a atenção para dois fatos que não foram considerados no argumento acima. Primeiro, o custo de fazer as bombas posteriores é menor em virtude da curva de aprendizagem. Em segundo lugar, o poder de sinalização da bomba atômica é maior.
19 janeiro 2007
Índice de valorização cambial
Sobre o câmbio e o Nano da Apple, clique aqui para lista completa dos países
Exxon Mobil está mudando
A ExxonMobil tem sido acusada de não ser uma empresa amiga do meio-ambiente. Pelo contrário, as acusações incluem que a empresa está ajudando a financiar um movimento para confundir as questões ambientais (já postamos sobre isso aqui).
Mas recentemente a empresa está tentando mudar essa imagem. Pelo menos é o que parece, pois a empresa já está conversando com a organização Resources for the Future. (clique aqui)
Nos últimos sete anos o governo norte-americano foi controlado pela administração Bush, que não concordava com as idéias ambientalistas. Com os democratas controlando o Congresso o ambiente político mudou.
Mas recentemente a empresa está tentando mudar essa imagem. Pelo menos é o que parece, pois a empresa já está conversando com a organização Resources for the Future. (clique aqui)
Nos últimos sete anos o governo norte-americano foi controlado pela administração Bush, que não concordava com as idéias ambientalistas. Com os democratas controlando o Congresso o ambiente político mudou.
Ricas e Famosas
A lista da The 20 Richest Women In Entertainment
1. Oprah Winfrey
2. J.K. Rowling
3. Martha Stewart
4. Madonna
5. Celine Dion
6. Mariah Carey
7. Janet Jackson
8. Julia Roberts
9. Jennifer Lopez
10. Jennifer Aniston
11. The Olsen Twins
12. Britney Spears
13. Judge Judy
14. Sandra Bullock
15. Cameron Diaz
16. Gisele Bundchen
17. Ellen DeGeneres
18. Nicole Kidman
19. Christina Aguilera
20. Renee Zellweger
1. Oprah Winfrey
2. J.K. Rowling
3. Martha Stewart
4. Madonna
5. Celine Dion
6. Mariah Carey
7. Janet Jackson
8. Julia Roberts
9. Jennifer Lopez
10. Jennifer Aniston
11. The Olsen Twins
12. Britney Spears
13. Judge Judy
14. Sandra Bullock
15. Cameron Diaz
16. Gisele Bundchen
17. Ellen DeGeneres
18. Nicole Kidman
19. Christina Aguilera
20. Renee Zellweger
Mais nicotina
Uma pesquisa da Harvard University's School of Public Health encontrou que os fabricantes de cigarros aumentaram a quantidade de nicotina nos cigarros em 11% no período entre 1997 e 2005.
O aumento não foi igual para todas as marcas. Marlboro, por exemplo, a marca mais vendida da Philip Morris, não teve mudanças.
O aumento não foi igual para todas as marcas. Marlboro, por exemplo, a marca mais vendida da Philip Morris, não teve mudanças.
18 janeiro 2007
Cada emprego a $336 mil
O governo de Quebec, Canadá, e a Alcan fizeram um acordo para que a empresa investisse $2 bilhões na construção de uma nova fábrica de alumínio com a criação de 740 empregos. A contribuição do governo será através de (a) empréstimo de $400 milhões sem juros por 30 anos, (b) $112 milhões em impostos e (c) energia mais barata. Estimativa de que cada empresa saia por $336 mil.
Nano da Apple
Uma pesquisa tentou reproduzir o famoso índice BigMac, criado pela revista The Economist para medir o valor da cotação das moedas, com o Nano, da Apple. O que achei interessante? Qual o país com maior preço para o Nano da Apple? Adivinhem? O Brasil, com $327.71, seguindo pela India com $222.27.
Clique aqui para ler
Clique aqui para ler
wiki em periódicos científicos
A prestigiosa revista Nature tentou adotar o modelo wiki para análise de textos científicos. O textos submetidos para a revista eram disponibilizados online e existia um convite para pesquisadores de todo o mundo para participar do processo de revisão.
O resultado não foi muito promissor, pois poucos participaram e o número de feedback foi pequeno. Durante a fase experimental, 5% dos 1.369 papers foram selecionados e colocados na Internet para comentários. Desse total, 33 não receberam qualquer comentário e o restante receberam 92 comentários técnicos.
Qual a razão para o fracasso da experiência. Quem participa do processo de análise de textos científicos sabe como é um trabalho interessante e necessário. Mas que toma tempo e tem uma grande responsabilidade. Foi o que aconteceu com a Nature, que concluiu que pesquisadores estão ocupados ou não tem um incentivo para fazer análise.
O resultado não foi muito promissor, pois poucos participaram e o número de feedback foi pequeno. Durante a fase experimental, 5% dos 1.369 papers foram selecionados e colocados na Internet para comentários. Desse total, 33 não receberam qualquer comentário e o restante receberam 92 comentários técnicos.
Qual a razão para o fracasso da experiência. Quem participa do processo de análise de textos científicos sabe como é um trabalho interessante e necessário. Mas que toma tempo e tem uma grande responsabilidade. Foi o que aconteceu com a Nature, que concluiu que pesquisadores estão ocupados ou não tem um incentivo para fazer análise.
17 janeiro 2007
Competição
John Kay no Financial Times discute casos que empresas que perderam a vantagem competitiva e não conseguiram mais recuperar sua importância. Em negócios dificilmente existe o "eu voltarei". No passado tivemos US Steel, International Harvester e American Tobacco. ICI era a maior empresa britânica, Pan American e Eastern dominavam as empresas aéreas e a Sears reinava no varejo.
Perda de vantagem competitiva é fatal, diz Kay. Clique aqui para ler
Perda de vantagem competitiva é fatal, diz Kay. Clique aqui para ler
Melhores universidades norte-americanas
Um ranking com as melhores universidades norte-americanas por área pode ser encontrado em Chronicle. Em contabilidade temos a Michigan State e em finanças New York University
16 janeiro 2007
Jobs é intocável
Valor de hoje publica a versão em português da reportagem da Business Week:
Ou seja, até onde estamos dispostos a defender a governança? Vide essa notícia no dia 5 de janeiro nesse blog, clicando aqui
Chegou a hora de saber se Jobs é intocável
(...)
Um relatório publicado em 29 de dezembro por um comitê especial de dois membros, formado por nada menos que o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore e pelo obstinado e veterano financista Jerome B. York, "não constatou nenhuma conduta inadequada" de Jobs e outros administradores. Mesmo assim, o documento reconhece que Jobs tinha conhecimento sobre parte das 6.426 opções de ações concedidas entre o fim de 1996 e o começo de 2003 - mais ou menos 15% do total da época -, e que foram datadas de maneira imprópria para dar aos funcionários um preço artificialmente baixo. Em algumas ocasiões, Jobs chegou até a recomendar as datas.
As opções permitem a seus proprietários comprar ações em uma data posterior, geralmente ao preço de mercado do dia em que elas foram concedidas. Retroagir as opções para dias com preços mais baixos garante um lucro certo.
A Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão regulador das bolsas americanas, está examinando uma auditoria interna da Apple como parte de uma investigação formal sobre a alteração das datas das opções pela companhia. Além disso, vários especialistas em legislação e em remuneração estão ficando surpresos com a maneira como a Apple lida com seu funcionário mais valioso, quando outros presidentes de empresas estão sendo demitidos por envolvimentos parecidos ou menos óbvios em casos de opções de ações exercidas com data retroativa.
"Ele sabia o que estava fazendo. Antedatou as opções de propósito e o comitê disse que dará a ele um passe livre", diz Alan Johnson, diretor administrativo da Johnson Associates, uma consultoria de Nova York especializada em remuneração. Até mesmo algumas companhias do Vale do Silício estão perturbadas com as conclusões do relatório da Apple. "Parece que o conselho da Apple está tentando encobrir a situação porque gosta muito dele", diz Willem P. Roelandts, executivo-chefe da fabricante de chips Xilinx Inc.
Mas será que o mundo está preparado para ver um de seus maiores inovadores ser sacrificado no altar dos deuses da boa governança - especialmente quando não está claro como ele foi beneficiado pelos atos, ou seus acionistas prejudicados?
Ou seja, até onde estamos dispostos a defender a governança? Vide essa notícia no dia 5 de janeiro nesse blog, clicando aqui
14 janeiro 2007
Carta para o Wall Street Journal
Honey, I Audited the Children!
13 January 2007
The Wall Street Journal
If tracking allowances is a problem for parents it says more about their own accounting system, or lack of it, than about their kids ("Allowance 2.0," Pursuits, Jan. 6). My 14-year-old daughter must tabulate what comes in (allowance plus job) and what goes out (expenditures) on a spreadsheet monthly. If she doesn't do it or it doesn't pass my audit, then there is no allowance until she does pass.
Double-entry bookkeeping, which goes back centuries, marked a major financial advance, and parents who don't teach their kids some variation of it are derelict. It's fun, and gratifying, to see my daughter struggle to get her tabulation to be consistent from one month to the next. When she grasps what is involved, it will scale up to her own household, or even a business when she reaches adulthood.
Samuel Burkeen
Reston, Va.
Dívida perdoada
Da Veja dessa semana (via blog do Reinaldo Azevedo):
Num dos períodos mais lucrativos para os usineiros de cana-de-açúcar no país, o Banco do Brasil concedeu ao setor perdão de dívidas superior a R$ 1 bilhão, segundo documentos obtidos pela Folha.O benefício foi garantido em repactuações de débitos fechadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo entre 2004 e 2006, referentes a empréstimos e financiamentos contraídos ou renegociados na década de 90.De 2003 para cá, o banco selou acordo com pelo menos 20 produtores, a maior parte do Nordeste. Apenas em quatro casos, a redução no valor alcança cerca de R$ 400 milhões.Dois advogados ouvidos pela Folha com vários clientes nessa situação, que pediram para não ter seus nomes divulgados, disseram que o perdão para os 20 usineiros ultrapassa facilmente R$ 1 bilhão. O grupo pernambucano União, por exemplo, pagou apenas 1,77% (R$ 3,7 milhões) dos R$ 208,63 milhões que devia originalmente.
Eu costumo usar o exemplo dos usineiros em sala da aula para comentar como é difícil fazer análise de balanços. A frase que fazer dívida é ruim (consequentemente endividamento quanto menor, melhor) não é válida. E cito o exemplo dos usineiros, que fazem dívida e não pagam. Fazer dívida pode ser bom.
Num dos períodos mais lucrativos para os usineiros de cana-de-açúcar no país, o Banco do Brasil concedeu ao setor perdão de dívidas superior a R$ 1 bilhão, segundo documentos obtidos pela Folha.O benefício foi garantido em repactuações de débitos fechadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo entre 2004 e 2006, referentes a empréstimos e financiamentos contraídos ou renegociados na década de 90.De 2003 para cá, o banco selou acordo com pelo menos 20 produtores, a maior parte do Nordeste. Apenas em quatro casos, a redução no valor alcança cerca de R$ 400 milhões.Dois advogados ouvidos pela Folha com vários clientes nessa situação, que pediram para não ter seus nomes divulgados, disseram que o perdão para os 20 usineiros ultrapassa facilmente R$ 1 bilhão. O grupo pernambucano União, por exemplo, pagou apenas 1,77% (R$ 3,7 milhões) dos R$ 208,63 milhões que devia originalmente.
Eu costumo usar o exemplo dos usineiros em sala da aula para comentar como é difícil fazer análise de balanços. A frase que fazer dívida é ruim (consequentemente endividamento quanto menor, melhor) não é válida. E cito o exemplo dos usineiros, que fazem dívida e não pagam. Fazer dívida pode ser bom.
Pan
Do Estado de hoje:
A seis meses da abertura do Pan-Americano, o Rio entra na reta final de preparação sem dinheiro para o término de todas as obras e outra vez apela para o governo federal, que já investiu cerca de R$ 1,5 bilhão no evento. De todos os equipamentos, a reforma do Complexo do Maracanã (estádio, ginásio e parque aquático) se tornou a principal incógnita para os organizadores, principalmente depois de anunciarem que são necessários mais R$ 84 milhões para a conclusão.
O novo governo estadual admite que não ainda sabe como fazer para saldar as dívidas e culpou a gestão anterior por supostamente ter deixado de pagar várias contas. Na semana passada, a União liberou R$ 30 milhões que não estavam previstos para o Complexo do Maracanã. Desse total, R$ 23 milhões serão destinados só para o Maracanãzinho.
(...) Em 2003, a reforma no Maracanãzinho foi orçada em R$ 17,9 milhões. Hoje, atingiu a cifra de R$ 33 milhões e estima-se que o custo total será de R$ 86 milhões. A origem do valor faltante para o término das obras - R$ 53 milhões - também é uma incógnita. A opção inicial do governo estadual é tentar captá-lo também junto à União.
13 janeiro 2007
Freakonomics processado
Quem leu o best-seller Freakonomics deve ter achado interessante o capítulo sobre aborto e crime. Pesquisas posteriores mostraram que talvez a pesquisa tinha problemas. Na segunda edição (ainda não traduzida para o português) os autores afirmaram que Lott falsificou seus resultados. Lott não gostou do texto e entrou na justiça. (clique aqui)
Pesquisador famoso x novato 2
Ainda sobre a questão do pesquisador famoso x novato 2 (clique aqui para o anterior), se você descobrisse uma anomalia no mercado que poderia render um retorno anormal em relação ao risco, você publicaria?
Se você responde não, poderia ganhar muito dinheiro. Publicando, outras pessoas começam a usar da informação e o retorno anormal desapareceria.
Para ler mais, clique aqui
Se você responde não, poderia ganhar muito dinheiro. Publicando, outras pessoas começam a usar da informação e o retorno anormal desapareceria.
Para ler mais, clique aqui
Governança nas empresas tradicionais
Um artigo de Alexandre Di Miceli da Silveira, Professor da Fipecafi, na Gazeta de 12/01, explica a relação entre empresas tradicionais e níveis de governança (esse é o título). Apesar do número crescente de empresas nos níveis mais avançados de governança, a proporção ainda é pequena em relação ao total (13% das empresas).
São questões interessantes que merem uma análise mais profunda.
i) "por que uma taxa maior de empresas tradicionais (com capital aberto há mais tempo) não vem migrando para os níveis mais avançados de governança?; ii) como incentivar tal migração, tendo em vista os benefícios não apenas para as companhias, mas para todo o mercado?
Em relação à primeira pergunta, uma resposta econômica simples seria a de que os controladores das companhias tradicionais provavelmente ainda não percebem, do seu ponto de vista, que os benefícios superam os custos (explícitos e implícitos) de tal migração. A própria existência do Nível 1 de governança, aliada à baixa capacidade de diferenciação entre os níveis por parte da grande maioria dos investidores, faz com que muitas empresas já pertencentes a este segmento não migrem para o Nível 2 ou Novo Mercado (...)
Em relação à segunda pergunta, a resposta também é simples do ponto de vista econômico: aumentando os benefícios relativos de se estar no Nível 2 ou Novo Mercado. (...)"
São questões interessantes que merem uma análise mais profunda.
12 janeiro 2007
Estatística
Você fica confuso com as técnicas estatísticas? Não sabe como enquadrar a meta-analíse nos métodos quantitativos? Os gráficos abaixo talvez facilitem as coisas:
Fonte: Statistical Modeling, Causal Inference, and Social Science
Fonte: Statistical Modeling, Causal Inference, and Social Science
Pesquisador famoso x novato
Sabemos, por experiência própria, que o pesquisador novato tem maior possibilidade de publicar algo contra o status estabelecido. Uma pesquisa mostrou que, em finanças, os pesquisadores com menores publicações e menos reputação tem mais possibilidade de publicar pesquisas sobre anomalias.
A discriminação do alfabeto
Já se sabe que em certas atividadades o nome de uma pessoa pode beneficiá-lo ou prejudicá-lo. Geralmente o nome com as primeiras letras do alfabeto ajuda, não atrapalha. No passado a The Economist afirmou que os líderes mundiais começavam com as primeiras letras do alfabeto (Clinton, Chirac, Blair, Bush, Chavez).
Temos exemplo disso nos classificados dos jornais brasileiros. Os jornais que listam os classificados em ordem alfabética terão muitos profissionais liberais cujo nome de guerra começa com a letra A. Veja isso nas páginas amarelas, onde é possível encontrar uma empresa com o nome de "AAA", mas provavelmente não "ZZZ".
Tenho um conhecido, perito, com o nome de Achiles e sobrenome japonês. É o favorito nas escolhas dos juízes para perícia.
Agora uma pesquisa em 35 universidades norte-americanas revelou que o nome com as primeiras letras do alfabeto aumenta a possibilidade de sucesso na carreira, inclusive receber o Nobel de Economia. Mesmo controlado variáveis como país de origem, religião e outras, o resultado é significativo. Já nos departamento de psicologia, onde a publicação não segue uma ordem alfabética, esse fato não é relevante.
Temos exemplo disso nos classificados dos jornais brasileiros. Os jornais que listam os classificados em ordem alfabética terão muitos profissionais liberais cujo nome de guerra começa com a letra A. Veja isso nas páginas amarelas, onde é possível encontrar uma empresa com o nome de "AAA", mas provavelmente não "ZZZ".
Tenho um conhecido, perito, com o nome de Achiles e sobrenome japonês. É o favorito nas escolhas dos juízes para perícia.
Agora uma pesquisa em 35 universidades norte-americanas revelou que o nome com as primeiras letras do alfabeto aumenta a possibilidade de sucesso na carreira, inclusive receber o Nobel de Economia. Mesmo controlado variáveis como país de origem, religião e outras, o resultado é significativo. Já nos departamento de psicologia, onde a publicação não segue uma ordem alfabética, esse fato não é relevante.
Equity Premium
Trata-se da diferença existente entre o retorno do mercado acionário e os títulos da dívida.
O problema do Equity Premium foi proposto em 1985 por Mehra e Prescott. Mas desde 1923 já se sabia que o retorno acionário é muito maior do que o retorno dos títulos de dívida.
A relação risco e retorno não justifica essa diferença.
Clique aqui para ler mais
O problema do Equity Premium foi proposto em 1985 por Mehra e Prescott. Mas desde 1923 já se sabia que o retorno acionário é muito maior do que o retorno dos títulos de dívida.
A relação risco e retorno não justifica essa diferença.
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Livros longos
Razões de existirem livros grandes:
"Muitas pessoas não lêem os livros que compram. Mas elas gostam da imagem gerada pela decisão de compra do livro, e elas gostam de sentir que estão fazendo algo com seu dinheiro".
"Os gastos em marketing é mais ou menos constantes, relativo ao tamanho do livro." Maior o tamanho do livro, maior o lucro.
Em conversa com editor ele afirmava que no Brasil livro grande não vende muito.
"Muitas pessoas não lêem os livros que compram. Mas elas gostam da imagem gerada pela decisão de compra do livro, e elas gostam de sentir que estão fazendo algo com seu dinheiro".
"Os gastos em marketing é mais ou menos constantes, relativo ao tamanho do livro." Maior o tamanho do livro, maior o lucro.
Em conversa com editor ele afirmava que no Brasil livro grande não vende muito.
Links
1. Pesquisa estuda a chave da evidenciação voluntária. Razões para os gestores fazerem a evidenciação voluntária. clique aqui (PDF e inglês)
2. Venda de livros usados não canibaliza os livros novos. Pelo contrário, mostra que o livro novo adquirido mantem mais valor após lido. (clique aqui)
3. Como prever o desempenho do aluno de graduação em economia? A nota no primeiro ano de Micro e Macro é a resposta - clique aqui (pdf)
2. Venda de livros usados não canibaliza os livros novos. Pelo contrário, mostra que o livro novo adquirido mantem mais valor após lido. (clique aqui)
3. Como prever o desempenho do aluno de graduação em economia? A nota no primeiro ano de Micro e Macro é a resposta - clique aqui (pdf)
Custos da Terceirização
Custos da terceirização - Estado de S. Paulo, 12/01/2007
(...) Diagnóstico feito no primeiro ano do governo do PT concluiu que a transferência de atividades para empresas terceirizadas prejudicou o desempenho do Estado, pois envolveu áreas que trabalham com informações sigilosas ou com formulação de políticas públicas, e resultou, em muitos casos, em gastos maiores. Foi com base nesse diagnóstico que o governo passou a realizar concursos públicos para a contratação de servidores para substituir os trabalhadores terceirizados.
A terceirização, no entanto, foi mantida em diversas atividades. E continua custando caro para o Tesouro. Em alguns contratos, de acordo com laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC) a que o jornal teve acesso, um funcionário terceirizado ganha o dobro do salário de um servidor público. Trabalhadores terceirizados que prestam serviços na área de informática para o INSS têm salário de R$ 1,3 mil, enquanto um servidor de carreira recebe R$ 635,98. (...)
Em muitos casos, porém, a terceirização serviu como um artifício contábil, pois permitiu conter os gastos com pessoal nos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas fez crescer outras despesas.
11 janeiro 2007
Links
Sobre Finanças Comportamentais
1. Percepção dos investidores
2. Investidores são seres humanos
3. Viver e aprender
Sobre Valor
1. TNT compra
1. Percepção dos investidores
2. Investidores são seres humanos
3. Viver e aprender
Sobre Valor
1. TNT compra
Quem lê tanta notícia?
Um blog como o Seeking Alpha, que compila informações na área de contabilidade e investimento, postou em um mês mais de 1.400 notícias. Blogging Stocks, na área de investimentos, chegou a mais de 1.100. Mas esses são blogs de vários autores.
Susan Polgar, que escreve sobre xadrez, postou 336 em um mês. Mais de 10 por dia em média.
Em um mês postamos 192 notícias. O número de postagem está crescendo, mas tive que fazer algumas opções. Deixei de atualizar a minha página (www.cesartiburcio.com.br) pois é muito mais fácil usar o blog e o número de visitas nesse blog era, proporcionalmente, muito maior. Em dezembro foram 861 visitantes, a maioria primeiros visitantes.
Se você está gostando do que é aqui postado, divulge o blog. É a única recompensa que recebo por esse trabalho. (e aceitamos também sugestões e notícias)
Susan Polgar, que escreve sobre xadrez, postou 336 em um mês. Mais de 10 por dia em média.
Em um mês postamos 192 notícias. O número de postagem está crescendo, mas tive que fazer algumas opções. Deixei de atualizar a minha página (www.cesartiburcio.com.br) pois é muito mais fácil usar o blog e o número de visitas nesse blog era, proporcionalmente, muito maior. Em dezembro foram 861 visitantes, a maioria primeiros visitantes.
Se você está gostando do que é aqui postado, divulge o blog. É a única recompensa que recebo por esse trabalho. (e aceitamos também sugestões e notícias)
Mudanças nas universidades norte-americanas
Quando falamos em qualidade no ensino superior pensamos em Harvard, Stanford, Berkeley ou CalTech. Analisando a longo prazo isso parece verdade. Um levantamento comprovou que essas instituições estiveram presentes no Prêmio Nobel de 1947 a 2006.
Mas nos últimos anos novas universidades estão se tornando dominantes na revolução da ciência: Colorado, Washington, Califórnia etc.
Mas nos últimos anos novas universidades estão se tornando dominantes na revolução da ciência: Colorado, Washington, Califórnia etc.
Breves
1. Relato sobre a Dinastia Ford - em pdf e Inglês - Clique aqui
2. A queda no preço do cobre pode ter uma relação com os mercados emergentes? - clique aqui
3. As novas e promissoras economistas - Reportagem do NY Times clique aqui
4. Não aceite as recomendações das revistas - clique aqui
5. A Fundação Gates pretende mudar (Ontem postei reportagem com acusação de que essa Fundação fazia inversões em empresas politicamente incorretas - clique aqui) - clique aqui
6. Os assentos de crianças para automóveis não são seguros - clique aqui
7. Starbucks é vítima ou vilã - clique aqui
2. A queda no preço do cobre pode ter uma relação com os mercados emergentes? - clique aqui
3. As novas e promissoras economistas - Reportagem do NY Times clique aqui
4. Não aceite as recomendações das revistas - clique aqui
5. A Fundação Gates pretende mudar (Ontem postei reportagem com acusação de que essa Fundação fazia inversões em empresas politicamente incorretas - clique aqui) - clique aqui
6. Os assentos de crianças para automóveis não são seguros - clique aqui
7. Starbucks é vítima ou vilã - clique aqui
Contabilidade internacional
Do Financial Times (10/01)
Os padrões IFRS [do Iasb] agora governam 1/3 da capitalização do mercado mundial. Países com mais 1/5, incluindo China e Índia, planejam mover para o IFRS ou já usam uma forma local de IFRS.
Em 2007, o chairman do Iasb, Sir David Tweedie, está priorizando o santo graal da convergência com o US GAAP. Críticos estão preocupados que isso possa significar uma reversão a média para o tipo de padrão norte-americano, com sua cultura orientada para o lítigio com regras prescritivas sobre os princípios.
Isso é justo? O Iasb está indo na direção errada em alguns caso - por exemplo, ao favorecer o estilo norte-americano de capitalização das despesas financeiras. Numa visão geral é mais positivo.
Duas contabilidades
Da Agência Lusa (10/01):
Seria regime de caixa versus competência?
O próximo parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado já deve incluir um mecanismo que permita ligar a contabilidade pública e a nacional, disse hoje o presidente da entidade que fiscaliza as contas públicas.
(...) Portugal não é o único país a enfrentar este problema de ter duas ópticas para analisar as contas públicas, sendo que uma é o reporte das contas à Comissão Europeia [contabilidade nacional] e outra de fiscalização por parte do Parlamento [contabilidade pública].
Os pareceres do Tribunal de Contas sobre as contas do Estado são feitos numa óptica de contabilidade pública (entrada e saída de dinheiro de caixa), enquanto o reporte dos défices excessivos e os dados do INE são analisados numa óptica de contabilidade nacional (registo dos compromissos assumidos, ignorando quando é feito o pagamento da despesa).
Seria regime de caixa versus competência?
Informações
Do Valor Online: Uma pesquisa conduzida pela consultoria Accenture com mil profissionais dos Estados Unidos e Inglaterra concluiu que as informações corporativas são mal armazenadas, prática que muitas vezes coloca o negócio em risco. De acordo com o estudo, divulgado hoje à imprensa brasileira, 59% dos gerentes ouvidos perdem informações valiosas quase todos os dias e, ao menos uma vez por semana, 42% deles usam acidentalmente informações incorretas.
O que são informações valiosas?
China adota o Iasb
Do Jornal Expansión
Quando será a vez do Brasil?
Las firmas del país asiático elaborarán desde este año los informes financieros con las normas mundiales.
El aumento de la inversión en China ha aumentado la necesidad de crear un sistema contable fiable y transparente para las empresas extranjeras que se instalan en el país.
Las nuevas normas contables chinas, publicadas en febrero de 2006 y que están en vigor para las empresas cotizadas desde el pasado 1 de enero, han adoptado principios y tratamientos homólogos a los empleados por las normas internacionales de información financiera (Niif), lo que supone un gran avance para el inicio de la homogeneización contable en todo el mundo. Al mismo tiempo, es un primer paso para la aplicación de las Normas Internacionales de Auditoría (ISA) en esa región. "Se está fomentando que el resto de entidades también adopten las nuevas normas y, de no ser así, que cumplen con los principios ya existentes", explican desde KPMG en China. Además, "se espera que la aplicación de las nuevas normas contables se extienda gradualmente a las grandes y medianas empresas, en función del resultado que se obtenga tras la implantación en las sociedades cotizadas", añaden.
Nuevos estándares
El Gobierno chino ha redactado 38 nuevos estándares compatibles con las Niif.
Según la filial de la firma de auditoría Ernst & Young en China, "la aplicación de estos principios supone que los inversores y usuarios de la información financiera entenderán mejor los informes de las compañías chinas, además de reducir el coste de la preparación de la información". Sin embargo, según KPMG, "los costes continúan siendo una importante preocupación a la hora de contratar una firma internacional, ya que existe una gran brecha entre los honorarios aplicados por las empresas nacionales y los de las extranjeras".
El proceso de aplicación de las Niif incluye la formación no sólo de los directivos de las empresas, sino de los auditores y contables del país. Las grandes firmas de auditoría no pueden quedarse atrás. "El desafío al que nos enfrentamos como auditores es poder garantizar que se realizan los ajustes adecuados, lo que resulta difícil, ya que la dirección de la empresa no tiene conocimientos suficientes", explican fuentes de KPMG.
Dominios de las grandes
Las Cuatro Grandes son las auditoras de las principales compañías del país. PricewaterhouseCoopers (PwC), que se hizo con la firma china de Andersen, tras su desaparición a raíz del caso Enron, audita el 32% de las 500 principales empresas, mientras que KPMG y Deloitte -que en 2005 se fusionó con la auditora Beijing Pan-China- se reparten las cuentas de los principales operadores de telefonía, entre otras compañías.
El control del Gobierno sobre los revisores
La Constitución de la República Popular China de 1949 supuso la estatalización de todas las empresas del país, por lo que las normas y reglamentos contables eran empleados como instrumento financiero para salvaguardar las propiedades del Estado. El Colegio Profesional de Auditores de China (Cicpa) es el único órgano autorizado para la formación y la concesión de licencias a los revisores. Según fuentes de KPMG, las firmas contables extranjeras que quieren ejercer sus funciones en China pueden hacerlo a través de negocios conjuntos con un socio local. En 2005, 18 empresas contables nacionales perdieron su licencias por comportamiento ilícito y 60 fueron sancionadas con multas y con la obligación de acometer reformas. No obstante, otras 68 firmas fueron autorizadas a lo largo de 2006. Actualmente, "la Oficina Nacional de Auditoría se está centrando más en el control interno y en el gobierno de las empresas contables", señalan en KPMG.
Quando será a vez do Brasil?
Mais dinheiro público para o Pan
É viável um país com tantas carências financiar o Pan?
Fonte: Estado de hoje
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Rio pede e governo federal admite dar mais dinheiro para salvar o Pan
Investimentos ultrapassaram em 10 vezes o valor previsto no início, mas não foram suficientes para fim das obras
Michel Castellar
Mesmo com o investimento de R$ 1,5 bilhão, dez vezes maior do que o previsto inicialmente, o ministro do Esporte, Orlando Silva, admitiu ontem que a União poderá disponibilizar ainda mais recursos para impedir que os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, sejam um fracasso e terminem com o sonho de a cidade ser sede da Olimpíada de 2016. Em visita ao Complexo do Maracanã, Silva recebeu pedido de mais verbas tanto do governador do Estado, Sérgio Cabral Filho (PMDB), quanto do prefeito Cesar Maia (PFL), em posterior encontro na prefeitura.
Em 2000, época em que foi lançada a candidatura carioca aos Jogos, o Governo Federal assumiu o compromisso de arcar com R$ 135 milhões dos custos. Mas à medida que as despesas dispararam para cerca de R$ 5 bilhões, a União passou a ser a tábua de salvação do Pan.
'Neste momento, seria arbitrário falar se o nosso aporte financeiro se esgotou ou não, porque o nosso problema é fazer com que o Pan-Americano seja um sucesso', disse Orlando Silva. 'Tenho um entendimento com o governador e o prefeito de que precisamos rever quem vai fazer o quê até o término das obras.'
O dia 22 será decisivo no andamento do cronograma dos Jogos. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, se reunirá no Rio com o governador, o prefeito e os representantes do Comitê Organizador do Pan (CO-RIO) para discutir as pendências existentes que ameaçam a realização do evento.
Neste momento, há um rombo de R$ 60 milhões no orçamento, que deveria ter sido pago pelo governo estadual para a manutenção do Comitê Organizador, além do pagamento da TV geradora dos Jogos. Os organizadores vêm enfrentando problemas com a falta de verba para a contratação de funcionários e têm sido socorridos pela União.
No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por medida provisória, liberou R$ 313,5 milhões para os Jogos. Deste valor, R$ 103 milhões não estavam previstos no orçamento da União: R$ 53 milhões foram para obras de infra-estrutura da Vila Pan-Americana, R$ 30 milhões para o Complexo do Maracanã e R$ 20 milhões para o CO-RIO.
'Vamos buscar mais dinheiro com o Governo Federal porque precisamos de R$ 113 milhões para terminar o Complexo do Maracanã. Conseguimos R$ 30 milhões, faltam mais R$ 80 milhões', disse o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão.
ERRO DE CÁLCULO
R$ 135 milhões
foi o valor previsto pelo governo federal, em 2000, para gastos com os Jogos Pan-Americanos no Rio
R$ 1,2 bilhão
passou a ser a previsão total de investimentos para o Pan, em 2006, após seis anos de gastos
R$ 1,5 bilhão
é o valor da última previsão orçamentária, feita no início
deste ano
R$ 313,5 milhões
foram liberados pelo governo na semana passada, por meio de medida provisória. O Ministério do Esporte indicava que seria a última remessa de dinheiro
Fonte: Estado de hoje
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Exemplo de Teoria da Agência
Notícia do Estadão de hoje mostra um exemplo da teoria da agência. Essa teoria tenta explicar situações onde os objetivos de pessoas são divergentes, sendo que uma delas (o principal) contrata um terceiro (o agente) para executar tarefas. A seguir trechos da reportagem:
Varig beneficiou o alto escalão
Cerca de 20 empregados receberam as verbas rescisórias, enquanto 9 mil ainda esperam
Alberto Komatsu
O Ministério Público do Trabalho (MPT) tem provas e documentos oficiais atestando que funcionários do alto escalão da Varig receberam rescisões trabalhistas antes mesmo do leilão da companhia, realizado no dia 20 de julho de 2006. Já os 9 mil trabalhadores que foram demitidos desde então ainda estão com salários atrasados. O ministério já iniciou uma investigação para comprovar que cerca de 20 funcionários foram beneficiados. Apenas um deles teria recebido R$ 150 mil. Se confirmado, a Justiça poderá determinar a devolução do dinheiro.
'No momento em que a empresa estava em recuperação judicial e houve o pagamento de recursos sem saber qual seria o seu futuro, antes do leilão, essa é uma situação complicada', diz o procurador do MPT, Rodrigo de Lacerda Carelli. Segundo ele, entre os 20 funcionários beneficiados estão executivos que hoje ocupam cargos na nova Varig, que recebeu no dia 14 de dezembro a homologação como empresa de transporte aéreo. Os nomes, porém, não foram divulgados.
10 descobertas acidentais
1. Viagra
2. LSD
3. Raio X
4. Penicilina
5. Adoçante
6. Microondas
7. Brandy
8. Borracha vulcanizada
10. Batata (chips)
Fonte: Einsaen
2. LSD
3. Raio X
4. Penicilina
5. Adoçante
6. Microondas
7. Brandy
8. Borracha vulcanizada
10. Batata (chips)
Fonte: Einsaen
10 janeiro 2007
Reduzindo a emissão de Metano
Uma notícia que pode ajudar na poluição e redução da emissão de metano:
O metano doméstico representa de 20 a 30 por cento do aquecimento global. A emissão vem das ovelhas e vacas. Na Nova Zelândia a média de uma vaca é 90 quilos de metano por ano, que equivale a 120 litros de petróleo.
As ovelhas de Nova Zelândia produzem 90% da emissão de metano do país.
algumas soluções: mudar a dieta (é sério) ou modificar geneticamente os animais, para emitir menos metano (já está sendo tentado)
Fonte: Adam Smith Institute Blog
O metano doméstico representa de 20 a 30 por cento do aquecimento global. A emissão vem das ovelhas e vacas. Na Nova Zelândia a média de uma vaca é 90 quilos de metano por ano, que equivale a 120 litros de petróleo.
As ovelhas de Nova Zelândia produzem 90% da emissão de metano do país.
algumas soluções: mudar a dieta (é sério) ou modificar geneticamente os animais, para emitir menos metano (já está sendo tentado)
Fonte: Adam Smith Institute Blog
Exxon apoia o debate contra o aquecimento global
Um relatório denominado Smoke, Mirrors & Hot Air, feito pela Union of Concerned Scientists, afirma que a ExxonMobil adotou a tática da indústria do cigarro de apoiar a desinformação sobre a questão da mudança do clima. O apoio financeiro foi de $16 milhões entre 1998 a 2005.
Fonte: Seeking Alpha
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Fonte: Seeking Alpha
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Venezuelanos gostam de nomes famosos
Reportagem do NY Times:
(...) o registro de nomes para eleições revelou nomes como Taj-Mahal Sánchez, Elvis Presley Gomez Morillo, Darwin Lenin Jimenez, o mesmo Hitler Eufemio Mayora. Outros nomes incluem também Yesaidú e Juan Jondre — transcrições para “Yes, I do” e “One hundred.”
Venezuela não é o único país da América Latina (...) com abordagem criativa nos primerios nomes. Brazil é conhecido por sua abundância de Washingtons, Robsons e Wellingtons, que tem um resonância musical quando pronunciados em Português. (...)
As contradições da fundação criada por Bill Gates
Fundação investe em empresas poluidoras e que não adotam políticas sociais
SEATTLE
A Fundação Bill e Melinda Gates, a mais rica do mundo - capitaneada por Bill Gates, fundador da Microsoft -, vive uma enorme contradição. Com um orçamento de mais de US$ 70 bilhões, a fundação investe em iniciativas mundiais na área de saúde, esforços para melhorar a educação pública nos Estados Unidos e programas de bem-estar social no Noroeste do Pacífico. Na hora dos investimentos financeiros, porém, a última preocupação dos gestores da fundação é alocá-los em empresas preocupadas com questões sociais.
Como grande parte das organizações filantrópicas, a Gates Foundation doa pelo menos 5% do seu orçamento todos os anos, e com isso evita pagar a maioria dos impostos. Os restantes 95% de seus bens ela investe. Esse investimento é administrado pela Bill Gates Investments, que gere a fortuna pessoal de Gates.
Monica Harrington, uma veterana funcionária da fundação, disse que os gestores de investimento têm uma meta: retornos “que permitam o financiamento contínuo dos programas e concessões de verbas da fundação.” Bill e Melinda Gates exigem que os administradores mantenham uma carteira diversificada, mas não traçam diretrizes específicas.
Comparando esses investimentos com informações de serviços que analisam o comportamento corporativo de fundos mútuos, gestores de fundos de pensão, agências do governo e outras fundações, o Los Angeles Times descobriu que a Gates Foundation possui ações em muitas empresas que não passaram em testes de responsabilidade social por lapsos ambientais, discriminação, inobservância de direitos trabalhistas ou práticas antiéticas.
O jornal descobriu que a fundação tem grandes ativos em:
- Companhias ranqueadas entre as piores poluidoras americanas e canadenses, entre as quais a ConocoPhillips, a Dow Chemical Co. e a Tyco International Ltd.
- Muitas das outras maiores poluidoras mundiais, incluindo empresas que possuem uma refinaria de petróleo e uma que possui uma fábrica de papel que, segundo um estudo, provoca doenças em crianças.
- Companhias farmacêuticas que estabelecem preços para remédios fora do alcance de pacientes de aids que a fundação tenta tratar.
Usando os dados mais recentes disponíveis, uma contagem do Times mostra que centenas de investimentos da Fundação Gates - totalizando pelo menos US$ 8,7 bilhões - foram feitos em companhias que contrariam a filosofia de preocupação social da fundação.
Esse é “o segredo sujo” de muitas organizações filantrópicas, disse Paul Hawken, especialista em investimentos socialmente benéficos que dirige o Natural Capital Institute, um grupo de pesquisa de investimentos.
“As fundações doam a grupos que procuram curar o futuro”, disse Hawken. “Mas, com seus investimentos, elas roubam do futuro.” Além do mais, investir em companhias antiéticas não é o mais danoso. “O pior é investir puramente pelo lucro, sem procurar melhorar a atitude de uma companhia. Esse investimento irracional premia o mau comportamento.” Na Fundação Gates, o investimento irracional tem sido reforçado por um muro erguido entre seu lado de concessão de verbas e seu lado investidor.
LOS ANGELES TIMES
Publicado no Estado de hoje
Notícias breves
1. Sexo antes de uma palestra pode reduzir strees - Clique aqui
2. Agências boicotam Gol após redução de comissões - Para entender a razão, clique aqui
3. Contabilidade de Leasing - Projeto Iasb e Fasb - clique aqui para link
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Apple lança telefone
Apple lança telefone celular que também funciona como iPod
A Apple Computer apresentou ontem mais um produto que promete revolucionar o mercado da tecnologia: um telefone celular com as mesmas funções do reprodutor de música digital iPod. O aparelho, batizado de iPhone, terá tela sensível ao toque e será vendido a US$ 599 na versão com 8 gigabytes de memória e a US$ 499 na versão com 4 gigabytes.
O presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, disse que o iPhone deve chegar ao mercado norte-americano em junho deste ano. Os aparelhos devem chegar às lojas européias no quarto trimestre, e em 2008 devem começar a ser vendidos na Ásia.
Fonte: Estado
Quem pagou a pesquisa?
¿Quién pagó ese estudio? La fuente afecta los resultados
Reuters - Noticias Latinoamericanas
WASHINGTON, ene 9 (Reuters) - Un estudio demuestra que la leche puede ayudar a las personas a perder peso, otro revela que el jugo de tomate evitaría el cáncer y un tercero pone de manifiesto los beneficios de los refrescos con gas.
No obstante, los consumidores deberían tomar estos estudios con pinzas, según informaron investigadores.
Si un estudio fue financiado por una industria, es mucho más probable que tenga un resultado positivo que si fue pagado por el gobierno o un grupo independiente, revelaron los expertos.
"No estamos señalando a una industria o un estudio en particular", dijo David Ludwig, del Hospital de Niños de Boston y la Universidad de Harvard, director de la investigación.
"Nuestra primera observación muestra evidencia fuertemente sugestiva de parcialidad", agregó Ludwig durante una entrevista telefónica.
El estudio, publicado en la revista "on line" PLoS Medicine, de la Public Library of Science, se suma a otras investigaciones que demuestran que los trabajos científicos sobre medicamentos financiados por la industria son más propensos a ser favorables a los fármacos que los independientes.
El equipo de Ludwig revisó 111 estudios sobre refrescos, jugos y leche, publicados entre 1999 y el 2003.
"Escogimos las bebidas porque representan un área de la nutrición que es muy controvertida, relevante para los niños y que involucra a una parte de la industria alimenticia que es altamente rentable y donde los resultados podrían tener consecuencias financieras directas", explicó Ludwig.
Los estudios financiados completamente por la industria fueron entre cuatro y ocho veces más propensos a ser favorables a los intereses financieros de los patrocinadores que aquellos pagados por otros grupos, hallaron los investigadores.
De los 22 estudios identificados claramente como financiados por compañías o grupos industriales, sólo tres, es decir un 13,6 por ciento, tenían resultados desfavorables para la bebida analizada.
Más del 38 por ciento de los trabajos financiados de manera independiente fueron negativos para la bebida en cuestión, revelaron los investigadores.
Esto "genera serias preocupaciones de que algunas industrias alimentarias distorsionarían los registros científicos de la dieta y la salud", indicó Martijn Katan, profesor de Nutrición de la Universidad Vrije en Amsterdam, en un comentario en la misma revista que publicó el estudio.
Ludwig dijo que los estudios podrían montarse de diferente manera si son financiados por la industria, o que los patrocinadores podrían elegir no publicarlos si arrojan resultados desfavorables para su producto.
Los investigadores financiados por la industria harían un trabajo riguroso pero escogerían realizar ciertas preguntas más propensas a producir resultados favorables al producto, manifestó Ludwig.
"No culpo a los investigadores por este problema. Creo que la mayoría son muy éticos y dedicados con la ciencia", agregó el experto, quien señaló que el inconveniente es que el gobierno no gasta mucho dinero en estudiar la nutrición.
El estudio de Ludwig fue financiado por su hospital y la fundación Charles H. Hood, una sociedad sin fines de lucro que se dedica a la salud infantil.
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