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21 dezembro 2006
Custo da mão-de-obra
O custo da mão-de-obra está criando a mobilidade da mão-de-obra. Veja trechos da reportagem do O Globo:
Firjan admite que mão de obra brasileira não é competitiva
Ramona Ordoñez - O Globo
20/12/2006
Agência O Globo
(...) A ãlemã Tyssen, junto com a Vale do Rio Doce, contratará uma empresa chinesa para uma das etapas das obras que trará 600 trabalhadores chineses.
- Nós lamentamos, mas entendemos que o empresário tem sua estratégia para realizar o investimento ao menor custo e ser mais competitivo. Cabe a nós advogar pela redução do nosso custo de trabalho - disse Eduardo Eugênio.
O vice-presidente da Firjan, Carlos Mariani Bittencourt, destacou que esse feñômeno não é novo, principalmente em relação à China.
Um dos primeiros casos foi na construção do pólo petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, há 30 anos.
Uma empresa de Taiwan propunha uma associação com empresários nacionais para construir uma fábrica de PVC. Uma das condições foi que eles pudessem importar toda a mão de obra,
Outro caso aconteceu com a companhia siderúrgica do Maranhão, da Vale do Rio Doce, a Arcelor e a chinesa Bao Steel.
- O investimento desse projeto no Maranhão feito com tecnologia e mão de obra chinesa. O custo sai pela metade - explicou Bittencourt.
Segundo a Firjan já é um fenômeno que está acontecendo no mundo: a mobilidade de mão-de-obra, o que até pouco tempo não acentecia.
- É até aceitável. O que nos chama atenção é que não é razoável imaginar que o Brasil tenha escassez de mão-de-obra. Isso levanta a discussão do custo do trabalho no país.
(...)
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