Paul Krugman é um dos economistas mais influentes no mundo. Candidato ao Nobel (serei sincero: não sei a razão dessa indicação) tem aparecido constantemente nos jornais. Num dos artigos publicado no NY Times (que eu saiba, não traduzido para o português), Krugman escreveu: "O inimigo do Planeta". Engana-se que apostou em Bush ou algum radical do momento.
A figura atende-se pelo nome de Lee Raymond, ex-chief executive da Exxon Mobil. Raymond recebeu $686 milhões em 13 anos, mas não é esse o motivo da ira de Krugman. A razão é que Raymond tornou-se inimigo do planeta pela postura em relação as alterações climáticas. Raymond diz acredita que nada está ocorrendo no mundo com respeito ao clima. A ciência está errada. Os cientistas estão errados.
Raymond, e outros executivos, criaram a Global Climate Coalition, com o propósito de apoiar a indústria do petróleo e seus interesses. Quando as pesquisas tornaram-se mais evidentes, empresas como a BP e a Shell deixaram essa entidade. A Exxon decidiu lutar contra a ciência, nas palavras de Krugman.
Krugman acredita que a imprensa tem dedicado espaço demais a pesquisas controversas, favoráveis as empresas de petróleo.
O interessante é que observei o comportamento do mercado (preço das ações) da Exxon e comparei com a Shell e BP. Minha análise foi no "olhometro" mas não notei diferença. Talvez o mercado não acredita que a postura da Exxon seja prejudicial no futuro.
Os ecologistas podem mudar isso: boicote pode resolver.
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