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21 abril 2006

Desempenho da Bolsa no Brasil

Segundo notícia da Bovespa o setor de Construção e Engenharia apresentou o melhor desempenho na cotação de suas ações: 50,6% mais no primeiro semestre de 2006 (a notícia não diz em relação a que). É certo que em alguns setores não é possível fazer inferências sobre o desempenho devido a presença de poucas empresas. Veja a notícia a seguir:

Ranking Setorial
Veja o desempenho dos setores mais representativos da BOVESPA
no 1º trimestre de 2006 20/04/2006
Foi realizado, no primeiro trimestre de 2006, o ranking setorial da BOVESPA, que reflete o comportamento dos 15 setores mais representativos da Bolsa durante este período. Composto por 232 empresas, que somam um valor de mercado de R$ 1,1 trilhão, o grupo representa 86,2% da capitalização total e movimentou R$ 109,8 bilhões em 2,3 milhões de negócios no período.

Dos setores analisados, destacaram-se o setor Construção e Engenharia, que alcançou a maior lucratividade no primeiro trimestre do ano com uma valorização de 50,6%, enquanto o Financeiro exibiu o maior valor de mercado ao totalizar uma capitalização de R$ 290,9 bilhões. Já o setor Telecomunicações liderou o número de negócios no período, com 422.867 operações, e o de Petróleo e Gás movimentou o maior volume financeiro, R$ 20,4 bilhões.

Dentre os 15 setores analisados, 14 apresentaram lucratividade positiva, sendo que nove apresentaram variação superior à registrada pelo Ibovespa, que acumulou alta de 13,4% nos três primeiros meses do ano. São eles: Construção e Engenharia (+50,6%); Energia Elétrica (+46,9%); Eletrodomésticos (+42,9%); Máquinas e Equipamentos (+34,7%); Comércio (+31,1%); Siderurgia (+26,8%); Papel e Celulose (+21,0%); Financeiro (+20,2%) e Transporte (+15,8%).

Esses nove setores englobam 145 empresas, representam 48,3% do valor total de mercado e, no primeiro trimestre do ano, responderam por 42,7% dos negócios e 41,3% do volume financeiro à vista na Bolsa. Com desempenho abaixo do índice figuram os segmentos Mineração (11,5%) Telecomunicações (9,2%); Alimentos (8,8%); Tecidos, Vestuário e Calçados (6,9%) e Petróleo e Gás (4,8%). Apenas Petroquímica acumulou resultado negativo no período (–4,5%).

O levantamento considerou os setores Alimentos (20 empresas), Comércio (14), Construção e Engenharia (18), Eletrodoméstico (4), Energia Elétrica (33), Financeiro (29), Máquinas e Equipamentos (16), Mineração (2), Papel e Celulose (8), Petróleo e Gás (5), Petroquímica (13), Siderurgia; (8), Tecido, Vestuário e Calçados (28), Telecomunicações (19) e Transporte (15).




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