Saiu no UOL que caiu de 65 para 54 total de brasileiros bilionários.
O número de brasileiros com pelo menos US$ 1 bilhão encolheu pela primeira vez desde 2008, segundo a revista "Forbes": passou de 65 no ano passado para 54 neste ano. O brasileiro mais bem posicionado é, novamente, Jorge Paulo Lemann, com fortuna estimada em US$ 25 bilhões (cerca de R$ 71,45 bilhões).
O ranking foi divulgado nesta segunda-feira (2).
A menor presença de brasileiros acontece por causa da desaceleração da economia do país, em meio "à queda dos preços das commodities, escândalos de corrupção e altos gastos do governo", segundo a revista.
Soma-se a isso o fato de o dólar estar mais valorizado em relação ao real; assim, fica mais difícil juntar US$ 1 bilhão.
Além disso, dois bilionários brasileiros morreram no ano passado: o empresário Antonio Ermirio de Moraes e o banqueiro Moise Safra. Parentes dos dois, no entanto, ainda continuam na lista dos ricaços.
Somando a fortuna dos 54, o total é US$ 181,2 bilhões, uma queda de 5,42% em relação ao ano passado (US$ 191,6 bilhões).
Ranking nacional e internacional
A revista norte-americana "Forbes" divulga o ranking mundial de pessoas com mais de US$ 1 bilhão.
Já a versão nacional, da "Forbes Brasil", divulga uma lista com os brasileiros com mais de R$ 1 bilhão, com a fortuna em reais.
A lista da "Forbes" no mundo todo inclui 1.826 bilionários, com fortuna total de US$ 7,05 trilhões, o que dá uma média de US$ 3,86 bilhões para cada ricaço. Em primeiro lugar, aparece Bill Gates, com US$ 79,2 bilhões.
26o - Jorge Paulo Lemann, 75, é o brasileiro mais bem posicionado no ranking mundial de bilionários, com fortuna atual estimada em US$ 25 bilhões. Ele é dono de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz; no Brasil, é sócio da Ambev.
52o - O libanês naturalizado brasileiro Joseph Safra, 76, é o 52º mais rico do mundo, segundo a revista "Forbes", com fortuna de US$ 17,3 bilhões. Ele é o último irmão vivo do trio que fundou o banco Safra.
89o - Marcel Hermann Telles, 65, aparece com patrimônio avaliado em US$ 13 bilhões. Ele é sócio de Jorge Paulo Lemman e de Beto Sicupira na empresa de investimentos 3G Capital, dona de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz. No Brasil, Telles é sócio da Ambev.
110o - Carlos Alberto Sicupira, 67, com fortuna estimada em IS$ 11,3 bilhões. Ele é sócio de Jorge Paulo Lemman e de Marcel Hermann Telles na empresa de investimentos 3G Capital, dona de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz. No Brasil, Sicupira é sócio da Ambev e das Lojas Americanas.
165o - João Roberto Marinho, 61, um dos três filhos do fundador da rede Globo, Roberto Marinho, tem fortuna estimada em US$ 8,2 bilhões. Ele ocupa a 165ª posição no ranking mundial da "Forbes", empatado com os irmãos José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho.
330o - Eduardo Saverin, 32, co-fundador do Facebook tem patrimônio de US$ 4,8 bilhões.
369o - O empresário Abilio Diniz, 78, da família fundadora do Grupo Pão de Açúcar (GPA), tem fortuna avaliada em US$ 4,4 bilhões. Após deixar o comando do GPA, tornou-se presidente do Conselho de Administração da empresa de alimentos BRF e acionista do Carrefour no Brasil.
562o - O empresário Francisco Ivens de Sá Dias Branco, 80, é o 462º mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 3,7 bilhões. Ele é o acionista controlador da M. Dias Branco, empresa fundada por seu pai, Manuel, como uma padaria
512o - Walter Faria, 59, é dono da cervejaria Petrópolis, que fabrica marcas como Itaipava e Crystal. Patrimônio de US$ 3,4 bilhões,
603o - Aloysio de Andrade Faria tem 94 anos, com patrimônio estimado em US$ 3 bilhões. Herdeiro do antigo banco Real, que foi vendido ao holandês ABN Amro, ele fundou o grupo Alfa, dono do banco Alfa, da C&C e dos hotéis Transamérica
628o - O banqueiro André Esteves, 46, é presidente e sócio do banco de investimentos BTG Pactual, responsável por US$ 50 bilhões de ativos. A fortuna pessoal dele é estimada em US$ 2,9 bilhões.
737o - José Luis Cutrale, 68, herdou do pai e comanda hoje uma das maiores exportadoras mundiais de suco de laranja, a Cutrale; recentemente, comprou a produtora de bananas norte-americana Chiquita. Com patrimônio de US$ 2,5 bilhões, ele é o 737º no ranking de bilionários do mundo da "Forbes"
737o - Alexandre Grendene, 65, tem um patrimônio estimado em US$ 2,5 bilhões e aparece como o 737º mais rico do mundo, empatado com Cutrale, segundo a "Forbes". Ele fundou com o irmão gêmeo, Pedro, a maior fábrica de calçados do Brasil, que produz marcas como Melissa e Rider.
737o - Carlos Sanchez, 53, é o principal acionista da EMS, fabricante de medicamentos genéricos. Sua fortuna é estimada em US$ 2,5 bilhões, o que o coloca na 737ª colocação no ranking de bilionários do mundo da revista "Forbes".
782o - Edson de Godoy Bueno, 71, tem patrimônio estimado em US$ 2,4 bilhões pela "Forbes". Ele fundou a Amil, em 1978, e vendeu a empresa para a gigante norte-americana United Health, em 2012. Continua sendo presidente da Amil e tem participação na Dasa e na TotalCare.
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta safra forbes. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta safra forbes. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
10 julho 2015
03 março 2014
Bilionários
Jorge Paulo Lemann é o único brasileiro a aparecer na lista dos 50 mais ricos do mundo da revista Forbes. Lemann aparece na 34ª posição, com fortuna estimada em US$ 19,7 bilhões. Também na lista, que inclui 1.645 bilionários, aparecem os nomes de mais 64 brasileiros, com destaque para Joseph Safra, em 55º lugar, e Marcel Herrmann Telles, em 119º.
Bill Gates, com fortuna de US$ 76 bilhões, voltou a liderar o ranking da Forbes no lugar do mexicano Carlos Slim, que liderou a lista nos últimos quatro anos e agora aparece em segundo lugar, com US$ 72 bilhões.
Em seguida, aparecem o empresário espanhol Amancio Ortega, com US$ 64 bilhões, o megainvestidor norte-americano Warren Buffet, com US$ 58,2 bilhões, e o também norte-americano e fundador da Oracle, Larry Ellison, com US$ 48 bilhões.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, foi, de acordo com o ranking da Forbes, o bilionário que mais faturou em dólar no ano passado, cuja fortuna saltou de US$ 15,2 bilhões para US$ 28,5 bilhões, após o IPO da rede social. Zuckerberg aparece em 21º lugar.
Juntos, os 1.645 bilionários da lista da Forbes somam fortuna de US$ 6,4 trilhões, valor superior aos US$ 5,4 trilhões somados em 2012. No total, existem 172 mulheres entre os mais ricos do mundo ante 138 registradas um ano antes.
Fonte: Aqui
Bill Gates, com fortuna de US$ 76 bilhões, voltou a liderar o ranking da Forbes no lugar do mexicano Carlos Slim, que liderou a lista nos últimos quatro anos e agora aparece em segundo lugar, com US$ 72 bilhões.
Em seguida, aparecem o empresário espanhol Amancio Ortega, com US$ 64 bilhões, o megainvestidor norte-americano Warren Buffet, com US$ 58,2 bilhões, e o também norte-americano e fundador da Oracle, Larry Ellison, com US$ 48 bilhões.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, foi, de acordo com o ranking da Forbes, o bilionário que mais faturou em dólar no ano passado, cuja fortuna saltou de US$ 15,2 bilhões para US$ 28,5 bilhões, após o IPO da rede social. Zuckerberg aparece em 21º lugar.
Juntos, os 1.645 bilionários da lista da Forbes somam fortuna de US$ 6,4 trilhões, valor superior aos US$ 5,4 trilhões somados em 2012. No total, existem 172 mulheres entre os mais ricos do mundo ante 138 registradas um ano antes.
Fonte: Aqui
30 agosto 2014
30 maiores bilionários do Brasil
A revista americana Forbes divulgou ontem (27/08) uma nova lista com os maiores bilionários do Brasil em 2014. No topo, de novo, está Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do país. O empresário, que possui uma fortuna avaliada em R$ 49,85 bilhões, criou o fundo de private equity 3G Capital.
Em segundo e terceiro lugar estão Joseph Safra, co-fundador do banco que leva seu sobrenome, com uma fortuna avaliada em R$ 35,98 bilhões, e Marcel Herrmann Telles companheiro de Lemann na 3G com R$ 25,58 bilhões.
Apenas quatro mulheres aparecem entre os 30 mais ricos. Maria Helena Moraes Scripilliti (17º) é quem tem a maior fortuna, de R$ 7,33 bilhões. Ela é filha de José Ermírio de Moraes, fundador do Grupo Votorantim, que faleceu na última segunda-feira (25/08). Veja a lista completa aqui:
Nome | Fortuna | |
---|---|---|
1º | Jorge Paulo Lemann | R$ 49,85 bilhões |
2º | Joseph Safra | R$ 35,98 bilhões |
3º | Marcel Herrmann Telles | R$ 25,58 bilhões |
4º | Carlos Alberto Sicupira | R$ 22,30 bilhões |
5º | Roberto Irineu Marinho | R$ 15,93 bilhões |
6º | José Roberto Marinho | R$ 15,86 bilhões |
7º | João Roberto Marinho | R$ 15,86 bilhões |
8º | Marcelo Bahia Odebrecht & família | R$ 14 bilhões |
9º | José Batista Sobrinho & família | R$ 11,92 bilhões |
10º | Francisco Ivens de Sá Dias Branco | R$ 10,99 bilhões |
11º | Walter Faria | R$ 9,80 bilhões |
12º | André Esteves | R$ 9,55 bilhões |
13º | Eduardo Saverin | R$ 9,52 bilhões |
14º | Ermírio Pereira de Moraes | R$ 9,15 bilhões |
15º | Abilio dos Santos Diniz | R$ 8,90 bilhões |
16º | Aloysio de Andrade Faria | R$ 7,52 bilhões |
17º | Maria Helena Moraes Scripilliti | R$ 7,33 bilhões |
18º | Pedro Moreira Salles | R$ 7,17 bilhões |
19º | João Moreira Salles | R$ 7,17 bilhões |
20º | Fernando Roberto Moreira Salles | R$ 7,17 bilhões |
21º | Walter Moreira Salles Júnior | R$ 7,17 bilhões |
22º | David Feffer & família | R$ 6,93 bilhões |
23º | Miguel Krigsner | R$ 6,45 bilhões |
24º | Regina de Camargo Pires Oliveira Dias | R$ 6,27 bilhões |
25º | Rosana Camargo de Arruda Botelho | R$ 6,27 bilhões |
26º | Renata de Camargo Pires Oliveira Dias | R$ 6,27 bilhões |
27º | Edson de Godoy Bueno | R$ 5,79 bilhões |
28º | Cesar Beltrão de Almeida & família | R$ 5,58 bilhões |
29º | Nevaldo Rocha & família | R$ 5,36 bilhões |
30º | Antonio Luiz Seabra | R$ 5,05 bilhões |
17 março 2011
Herança Explica os Bilionários Brasileiros
Segundo a lista global da revista "Forbes" divulgada anteontem, metade dos 30 bilionários brasileiros teve a colaboração de herança para alavancar seu patrimônio.
É o caso da família Steinbruch (da CSN), dos Ermírio de Moraes (Votorantim) e de Abilio Diniz (Pão de Açúcar).
Dos 12 brasileiros que estão pela primeira vez no ranking, 9 devem à herança ao menos parte da sua presença na lista --são herdeiros do Itaú Unibanco e do Bradesco.
No topo da lista, porém, o cenário é diferente. As quatro pessoas mais ricas do país têm a fortuna chamada "self-made", ou por esforço próprio: Eike Batista, Jorge Paulo Lemann, Joseph Safra e Marcel Telles. (...)Herança é origem da fortuna de 50% dos bilionários do Brasil – Folha de São Paulo – Álvaro Fagundes
08 maio 2014
Liquidez e Avaliação
Um dos componentes básicos do valor de um ativo é a sua liquidez. A ausência de liquidez termina por reduzir o valor de um ativo. Assim, se eu tenho uma máquina que só posso vender a um grupo restrito de pessoas, este ativo irá ter um valor menor do que um terreno, que poderá ser adquirido por diversas pessoas.
A questão do impacto da liquidez no valor dos ativos pode ser ilustrada pelo caso da família Estevão. Esta família começou a construir sua fortuna baseada em patrimônio imobiliário. Ou seja, terrenos, lojas comerciais e apartamentos, além de empresas concessionárias de veículos. A revista Veja Brasília de 16 de abril avaliou a fortuna da família Estevão em 32,8 bilhões de reais ou 14,7 bilhões de dólares (Entre o luxo e a prisão , Lilian Tahan, p. 25 a 29). Somente para se ter uma ideia, Lehman, considerado o brasileiro mais rico, tem uma fortuna estimada de 38 bilhões de reais, segundo a Forbes. Em outras palavras, a família Estevão seria a terceira maior fortuna do país, atrás de Lehman e Safra e bem distante de Abilio Diniz (somente 8 bilhões de reais de fortuna).
Assim, os números da Veja Brasília são questionados pelo valor e pela ausência de uma fonte creditada pela jornalista (Lilian Tahan). Existe um problema adicional: a falta de liquidez dos ativos. Apesar da propriedade, os bens estão bloqueados na justiça e existem diversos processos na justiça contra estes ativos. Um deles é o desvio de 170 milhões de reais do Fórum Trabalhista de São Paulo, aquele edifício do famoso juiz Lalau. A dívida já está em quase 500 milhões de reais. Outro, mais 150 milhões de reais em tributos do governo do Distrito Federal. Assim, quem pagaria 32 bilhões de reais por um patrimônio que não pode vender? Mais ainda, por um ativo sujeito a um grande conjunto de passivos? Outro aspecto que coloca em dúvida o valor apurado pela Veja Brasília é o fato de que os ativos estão concentrados (ou não diversificados). Assim, o anúncio de uma venda maciça de terrenos irá provocar uma queda natural dos preços. Finalmente, não é fácil de encontrar uma empresa ou pessoa que possua um valor elevado para “adquirir” este patrimônio. A redução dos potenciais compradores diminui o preço potencial destes ativos.
Clique aqui para ver imagem
A avaliação da Veja Brasília provavelmente foi realizada com base no valor de mercado de troca. A melhor metodologia seria utilizar o fluxo de caixa descontado dos alugueis que seriam obtidos. Mas a análise da avaliação realizada mostra que somente 9,8 bilhões de reais seriam passiveis de gerar fluxo de caixa de aluguéis. Por enquanto esta renda não está sendo bloqueada na justiça, embora não exista garantia de que isto não venha a ocorrer num futuro próximo.
A questão do impacto da liquidez no valor dos ativos pode ser ilustrada pelo caso da família Estevão. Esta família começou a construir sua fortuna baseada em patrimônio imobiliário. Ou seja, terrenos, lojas comerciais e apartamentos, além de empresas concessionárias de veículos. A revista Veja Brasília de 16 de abril avaliou a fortuna da família Estevão em 32,8 bilhões de reais ou 14,7 bilhões de dólares (Entre o luxo e a prisão , Lilian Tahan, p. 25 a 29). Somente para se ter uma ideia, Lehman, considerado o brasileiro mais rico, tem uma fortuna estimada de 38 bilhões de reais, segundo a Forbes. Em outras palavras, a família Estevão seria a terceira maior fortuna do país, atrás de Lehman e Safra e bem distante de Abilio Diniz (somente 8 bilhões de reais de fortuna).
Assim, os números da Veja Brasília são questionados pelo valor e pela ausência de uma fonte creditada pela jornalista (Lilian Tahan). Existe um problema adicional: a falta de liquidez dos ativos. Apesar da propriedade, os bens estão bloqueados na justiça e existem diversos processos na justiça contra estes ativos. Um deles é o desvio de 170 milhões de reais do Fórum Trabalhista de São Paulo, aquele edifício do famoso juiz Lalau. A dívida já está em quase 500 milhões de reais. Outro, mais 150 milhões de reais em tributos do governo do Distrito Federal. Assim, quem pagaria 32 bilhões de reais por um patrimônio que não pode vender? Mais ainda, por um ativo sujeito a um grande conjunto de passivos? Outro aspecto que coloca em dúvida o valor apurado pela Veja Brasília é o fato de que os ativos estão concentrados (ou não diversificados). Assim, o anúncio de uma venda maciça de terrenos irá provocar uma queda natural dos preços. Finalmente, não é fácil de encontrar uma empresa ou pessoa que possua um valor elevado para “adquirir” este patrimônio. A redução dos potenciais compradores diminui o preço potencial destes ativos.
Clique aqui para ver imagem
A avaliação da Veja Brasília provavelmente foi realizada com base no valor de mercado de troca. A melhor metodologia seria utilizar o fluxo de caixa descontado dos alugueis que seriam obtidos. Mas a análise da avaliação realizada mostra que somente 9,8 bilhões de reais seriam passiveis de gerar fluxo de caixa de aluguéis. Por enquanto esta renda não está sendo bloqueada na justiça, embora não exista garantia de que isto não venha a ocorrer num futuro próximo.
Assinar:
Postagens (Atom)