Recentemente a KPMG da África do Sul esteve envolvida num escândalo político e contábil que levou a demissão dos principais executivos naquele país. O problema envolvida a qualidade da auditoria feita pela KPMG e algumas atitudes ilegais da filial. Em razão dos escândalos, algumas empresas começaram a trocar de auditor, o que levantava dúvidas sobre a continuidade da auditoria no país africano.
A reação da KPMG foi, além de demitir executivos, destinar recursos para organizações que combatem a corrupção. Agora, segundo a Reuters, a unidade local da KPMG recebeu um apoio inesperado do banco central: a KPMG seria "too big to fail". Pela regra local, nenhum banco pode deixar ou contratar um auditor sem a aprovação do banco central e foi isto que foi dito para as instituições financeiras.
A Reuters tentou investigar este assunto com o Reserve Bank, que não respondeu diretamente. Mas mandou um comunicado de duas semanas, onde afirmava que iria fazer reuniões para "manter a estabilidade do sistema financeiro". A saída da KPMG prejudicaria, por exemplo, o sistema de rodízio existente.
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