O Royal Bank of Scotland anunciou que irá pagar a seu presidente-executivo, Stephen Hester, um bônus de 1,5 milhão de dólares. Isso representa menos da metade do que ele recebeu no ano passado.
Mesmo assim a notícia não foi bem recebida na Inglaterra por alguns bons motivos. Primeiro, o RBS é um banco com maioria das ações detidas pelo governo (82%, mais precisamente). Além disto, o RBS foi uma instituição socorrida pelo Tesouro daquele país durante a crise financeira. Terceiro, o próprio mercado derrubou os preços das ações do banco em 38%; ou seja, Hester não gerou valor para seus acionistas. Quarto, o executivo anunciou demissões, e esta combinação de notícias não é muito agradável.
P.S. Após a pressão do público, o banqueiro abriu mão do bônus.
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